Combate do Pico do Seleiro: diferenças entre revisões

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A revolta dos Terceirenses, que se reuniram na então vila Praia, foi fruto mais de um descontentamento popular com as arbitrariedades das tropas liberais do que a afirmação de um ideal político.
 
Após a instalação da Junta Governativa, no Verão de 1828 em Angra, e o início da chegada à Terceira dos militares afectos a D. Pedro, as iniciativas dos liberais começaram a desgostar os Terceirenses, que se viram vítimas de injustiças no seu dia-a-dia. De acordo com o historiador [[José Guilherme Reis Leite]]:
 
:"''Os aboletamentos, as requisições, o uso de casas de família e de bens, como lenha, roupa de cama, cozinhas, carros, etc. faziam-se em excesso e até com requintado desrespeito, o que arrastava um ódio surdo da parte das vítimas. Além disso, o uso de castigos vexatórios e humilhantes na praça pública, com suplício de varadas e outras torturas sobre pessoas acusadas, sem produção de provas, de terem auxiliado desertores e rebeldes, eram ainda causa mais grave para aumentar as dissidências internas na Terceira.''"<ref>LEITE, Guilherme Reis. Teotónio de Ornelas. apud Batalha do Pico Celeiro: a outra face do Liberalismo. Revista DI, nº 237, 21 Out. 2007. p. 10-11,</ref>