Serra da Lousã: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Ligações internas removidas
Linha 15:
}}
A '''Serra da Lousã''' é uma elevação de [[Portugal Continental]], com 1205 m de altitude no ponto mais elevado (Trevim). Situa-se na transição do [[distrito de Coimbra]] para o de [[distrito de Leiria|Leiria]]. Integra o sistema montanhoso [[Portugal|luso]]-[[Espanha|espanhol]] da [[Meseta]].
 
 
Rede Natura
 
A serra da Lousã pela variedade e extrema riqueza da sua fauna e flora, insere-se na Rede Natura, uma rede europeia de sítios protegidos que assegura a biodiversidade, conservando e restabelecendo habitats naturais, plantas e animais selvagens de forma a manter as características típicas dos locais.
 
 
 
 
 
Reserva Ecológica Nacional
 
Inclui-se ainda na Reserva Ecológica Nacional, uma estrutura biofísica básica e diversificada que, através do condicionamento à utilização de áreas com características ecológicas específicas, garante a protecção de ecossistemas e a permanência e intensificação dos processos biológicos indispensáveis ao enquadramento equilibrado das actividades humanas.
 
 
 
 
Flora
 
Vegetação endógena: coberto vegetal tipicamente mediterrâneo (carvalho português, sobreiro, medronheiro e plantas odoríferas).
 
Vegetação introduzida pelo Homem: pinheiro bravo, pinheiro silvestre, pinheiro negro, acácia, mimosa, cedro do Buçaco, abetos, cedros do Atlas, eucalipto e folhosas diversas.
 
Vegetação nos cumes mais elevados e vertentes de ribeiras: formações do tipo mato (urzais, carquejais, tojais e giestais).
 
 
 
Fauna
 
Aves: interessante sob o ponto de vista dos habitats: ribeiros de montanha, bosques mistos, hortas e prados junto às aldeias. Melro-d’água, dom-fafe, petinha dos campos, aves de rapina (açor, gavião, águia-de-asa-redonda), corujas, mochos, peneireiros-de-dorso-malhado.
 
Mamíferos: o melhor período do dia para a sua observação é o nascer ou o pôr do sol.
 
Pequeno porte: doninha, gineto, raposa, lontra, coelho, lebre.
 
Grande porte: javali, corso, veado.
 
Anfíbios: podem ser encontradas sob a vegetação, no solo húmido, nos locais mais sombrios. Salamandra lusitânica, rã, rela, trintão.
 
Répteis: classe indispensável aos ecossistemas existentes. Hibernam no Inverno e podem ver-se ao sol nos dias mais quentes. Cobra-bastarda, cágado, lagartixa, sardanisca , osga, víbora-cornuda, lagarto-de-água.
 
 
Características marcadamente mediterrâneas.
 
Temperaturas médias anuais:
 
Verões quentes (20-22ºC)
 
Invernos suaves (9-11ºC)
 
Chuva e neve frequentes no Outono, Inverno e princípios da Primavera (precipitação média anual entre os 1000-1800 mm).
 
“As aldeias de xisto, a serra, os caminhos íngremes e estreitos compunham a paisagem das gentes serranas. Por estes velhos caminhos se uniam as aldeias dispersas nas vertentes da serra, se chegava aos socalcos cultivados, aos soutos, ou aos moinhos escondidos nos meandros das ribeiras. Por eles se descia à vila para negociar o carvão produzido na serra.”
 
in Quercus, 1996.
 
 
No passado, os caminhos estavam intimamente ligados ao dia-a-dia da população das aldeias serranas, por serem um meio de comunicação com as populações vizinhas e o único acesso às suas fontes de subsistência. A desertificação levou ao abandono dos caminhos que lhes retirou a sua melhor manutenção: a de serem caminhados. Hoje, alguns destes caminhos são ainda usados pelos poucos habitantes das aldeias, mas os caminheiros são os principais agentes na revitalização destes percursos.
 
Os percursos pela Serra da Lousã, passando pelas aldeias serranas podem ser feitos a título individual, mas para uma melhor interpretação do espaço permitindo uma experiência completa e agradável, é aconselhável recorrer às empresas da zona especializadas neste tipo de actividade.
 
 
 
 
 
A palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer curral, estábulo ou lugar de recolha de gado.
Conta a tradição católica que o presépio teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco de Assis que, com a permissão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recreando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta representação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, representativa do Natal, em quase todo o mundo.
Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino Jesus, que será posta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao Dia de Reis.
Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da Sagrada família (S. José, Maria e o Menino Jesus), dos pastores e alguns animais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros personagens típicos da cultura portuguesa. Tradicionalmente feito de barro, podemos encontrar ainda peças de diversos materiais, desde tecido ou madeira até porcelana fina.
 
 
 
Esta serra abrange os concelhos de [[Miranda do Corvo]], [[Lousã]], [[Góis]], [[Castanheira de Pera]] e [[Figueiró dos Vinhos]].