Alcácer-Ceguer: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Projecto de couraça de Alcácer-Céguer 1502, desenho de Boytac ?.jpg|thumb|Projeto de [[couraça]] (muralha que protegia o acesso à água) para a Praça-forte de Alcácer-Céguer ([[Diogo Boitaca]] (?), [[1502]]).]]
 
'''Alcácer-Ceguer''' (em [[língua árabe|árabe]], القصر الصغير, ''[[alcácer|al-qsar]] as-Seghir'', "o castelo pequeno") é uma pequena vila do litoral [[Mediterrâneo|mediterrânico]], entre [[Tânger]] e [[Ceuta]], na margem direita da foz do rio de mesmo nome, na região de Jebala, no noroeste do [[Marrocos]].
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A população da praça chegou a atingir as 800 pessoas, mas estava totalmente dependente do Reino para a sua manutenção. A presença Portuguesa em [[Arzila]] e em Tânger, ocupadas em [[1471]], diminuiu a sua importância estratégica.
 
Para reforço da sua defesa [[Manuel I de Portugal|D. Manuel I]] (1495-1521), em Junho de [[1502]], passou ao Mestre de Pedraria [[Pêro Vaz]], seis "in-fólios" com Instruções acerca das obras de Alcácer-Ceguer. Estas descrevem minuciosamente como levantar a couraçadacouraça (muralha que protegia o acesso à água), e ilustram-na com um dos raros desenhos remanescentes da praça, da autoria do Arquiteto régio responsável pela obra, possivelmente o próprio [[Diogo Boitaca]], que, após um novo projeto em [[1509]], vistoriou-a pessoalmente em [[1514]]. Neste projeto também foi prevista a construção de um novo [[baluarte]], com dois níveis de canhoneiras, erguido por [[Francisco Danzilho]].
 
A partir de [[1533]], [[João III de Portugal|D. João III]] cogitou em abandoná-la, como [[Azamor]] e [[Safim (Marrocos)|Safim]]. A evacuação tinha a oposição da [[Santa Sé]].