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Joaotg (discussão | contribs)
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::'''''Versinin''': O que vocês não me dizem ! ''Ri''. Muitos conhecimentos inúteis! A mim parece-me que não existe uma cidade onde uma pessoa inteligente e educada não lhe possa ser útil. Mesmo supondo que nos 100.000 habitantes desta cidade, que naturalmente é retrógrada e bruta, existem apenas três pessoas como vocês. Obviamente que vocês não podem vencer a massa bruta que vos rodeia. No decorrer da vossa vida ireis relaxar lentamente e perder-vos na multidão dos 100.000. A vida irá corroer-vos. No entanto vocês não vão desaparecer, não ficareis sem influência neste mundo. Pessoas como vocês haverá então seis, depois doze e por aí adiante, até que pessoas como vocês finalmente constituem a maioria. Em duzentos, trezentos anos, a vida na Terra será inimaginavelmente bela e maravilhosa. O Homem precisa de uma tal vida, e se ele até hoje não a tem, então ele precisa de a antecipar, esperar por ela, sonhar com ela, preparar-se para ela. E para isso ele precisa de ver e saber mais do que o seu avô e seu pai viram e souberam. ''Ri''. E vocês queixam-se de tantos conhecimentos supérfluos. ''
 
::::::::::::::::::::As três irmãs, [[Anton CechovTchecov]], 1901
 
 
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=== Para os seus hobbies e interesses ===
 
Você tem um bilhete para a peça de teatro "As três irmãs" de CechovTchecov da próxima sexta-feira. CechovTchecov interessa-lhe particularmente mais que os demais autores russos. Você já reparou no sentido de humor clarividente deste autor. Já admirou a linha racional de algumas de suas passagens.
 
Não gostaria de saber um pouco mais sobre ele antes da sua peça de teatro ?
Não seria interessante ficar a saber que CechovTchecov foi médico mas quase não exerceu a medicina, tal como o personagem de "três irmâs" Cebutykin, aquele mesmo que à pergunta de Andrej:
 
*"o que é que eu devo fazer contra a falta de ar?"
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*responde: "Por que é que perguntas a mim ? Eu não me lembro, meu amigo. Não sei".
 
Esse mesmo médico esquecido e inútil é também um nihilistaniilista irremediável que repete até ao desespero: "no fundo tanto me faz, é-me indiferente".
A minha passagem preferida é: