Fernando II do Sacro Império Romano-Germânico: diferenças entre revisões
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{{Info/Monarca
[[Ficheiro:Kaiser Ferdinand II. 1614.jpg|thumb|220px|Imperador Fernando II.]]▼
|nome=Fernando II
'''Fernando II, Imperador do [[Sacro Império Romano Germânico]]''' ([[Graz]], [[9 de Julho]] de [[1578]] – [[Viena]], [[15 de Fevereiro]] de [[1637]]) foi um poderoso [[nobre]] e monarca do Sacro Império Romano Germânico e dos diversos estados que o compreendiam. Pertencia à [[Casa de Habsburgo]] e imperou de [[1619]]-1637.▼
|título=[[Sacro Imperador Romano-Germânico]]
|legenda=Fernando II
|reinado= [[1619]]- [[1637]]
|outrostítulos =[[Rei da Boêmia]], [[Rei da Hungria]]
|nome completo=
|nascimento={{dni|9|7|1578|sem idade|lang=br}}
|cidadenatal=[[Graz]]
|morte={{falecimento e idade|15|2|1637|9|7|1578|lang=br}}
|cidademorte=[[Viena]]
|lugar de enterro=
|antecessor=[[Matias, Sacro Imperador Romano-Germânico|Matias I]]
|sucessor=[[Fernando III, Sacro Imperador Romano-Germânico|Fernando III]]|consorte=
|filhos=
|dinastia= [[Habsburgo]]
|pai=
|mãe=
}}
▲'''Fernando II
Outros títulos: [[arquiduque]] da [[Áustria]] de [[1617]]-1619 e novamente de [[1620]]-1637, [[Duque]] da [[Ducado da Estíria|Estíria]] de [[1590]]-1637 e [[Anexo:Lista de soberanos da Hungria|rei da Hungria]] de [[1618]]-[[1625]]. [[Conde]] do [[Tirol]] 1632-1637; [[Anexo:Lista de reis da Boêmia|Rei da Boémia]] 1617-1619 e de 1620-1637; [[Rei]] da [[Hungria]] e [[Croácia]] 1619-1619 e de 1621-1637, [[Imperador]] do [[Sacro Império Romano Germânico]] na sucessão de seu tio. Foi ainda Duque de [[Carniola]], da [[Caríntia]], [[landgrave]] da Alta e da Baixa [[Alsácia]] em 1619.▼
▲Outros títulos: [[arquiduque]] da [[Áustria]] de [[1617]]-1619 e novamente de [[1620]]-1637, [[Duque]] da [[Ducado da Estíria|Estíria]] de [[1590]]-1637 e [[Anexo:Lista de soberanos da Hungria|rei da Hungria]] de [[1618]]-[[1625]]. [[Anexo:Lista de condes do Tirol|Conde
Fernando II nasceu em Graz, na [[Estíria]], sexto filho de [[Carlos II de Áustria|Carlos II]], arquiduque da Áustria, ([[1540]]-1590) e [[Maria Ana da Baviera|Maria Ana von Wisttelsbach]] ([[1551]]-[[1608]]). Em 1615 foi escolhido como sucessor do [[Matias, Sacro Imperador Romano-Germânico|Imperador Matias]] (que morreria em 1619) no [[Monarquia eletiva|Reino eletivo]] da Hungria e Boêmia e como [[Imperador]], tendo os [[Arquiduque]]s mais velhos renunciado aos seus direitos, e depois de ter ele comprado os direitos de [[Filipe III de Espanha|Filipe III]] prometendo-lhes a Alsácia. Os protestantes checos, entretanto, elegeram [[Frederico V, Eleitor Palatino]] do Reno, e a luta entre os rivais iniciou a [[Guerra dos Trinta Anos|guerra dos 30 Anos]].▼
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Teve educação rígida pelos [[jesuítas]] da [[Universidade Católica de Eichstätt-Ingolstadt|Universidade de Ingolstadt]], localizada na [[Baviera]]. [[Católico]] fervoroso, seu reconhecimento como rei da [[Boêmia]] e a supressão do [[protestantismo]] foram responsáveis pelos primeiros conflitos da [[Guerra dos 30 anos]]. Considerado o príncipe-modelo da Contra-Reforma.▼
Teve educação rígida pelos [[jesuítas]] da [[Universidade Católica de Eichstätt-Ingolstadt|Universidade de Ingolstadt]], na [[Baviera]].
Apoiado pelo exército da [[Liga católica|Santa Liga católica]] e campeão da [[Contra-Reforma]] em seus Estados, cujos nacionais tiveram que escolher entre a conversão e o exílio, e posteriormente no [[Império]], onde quis restabelecer a autoridade imperial derrotando o protestantismo e restabelecendo a unidade religiosa como católica.▼
==Governo==
Foi derrotado em Praga ([[Defenestração de Praga]]) e o Eleitor Palatino Frederico V, chefe da União evangélica, foi eleito em seu lugar [[Anexo:Lista de reis da Boêmia|Rei da Boêmia]] em agosto 1619.▼
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▲Apoiado pelo exército da [[Liga católica|Santa Liga católica]] e campeão da
Os checos, esmagados na Montanha Branca, perderam suas liberdades e sofreram repressão severa. Em 8 de novembro de 1620 um exército de mercenários venceu os protestantes da Boêmia, revoltados contra o Imperador, que atentava a sua liberdade de consciência. Era chefe dos exércitos imperiais um [[Conde]] ''wallon'' (belga, da região que ali falava francês), [[Jean de Tilly]], que liquidou os adversários em apenas duas horas numa colina nos arredores de Praga, chamada Montanha Branca ou, em checo, Hila Bora. Após a batalha o Imperador exerceu feroz represália contra os súditos protestantes na Boêmia. Em 21 de junho de 1621, dezenas de insurgentes são decapitados em Praga. Expulsa, a [[nobreza]] checa é substituída por pequenos aristocratas católicos de sangue alemão. A Universidade é entregue aos jesuítas e a germanófilos. Uma nova Constituição liga a Boêmia aos demais Estados hereditários da Família [[Habsburgo]].▼
▲Foi derrotado em [[Praga]] ([[Defenestração de Praga]]) e
▲Os checos, esmagados na Montanha Branca, perderam suas liberdades e sofreram repressão severa. Em [[8 de novembro]] de [[1620]] um exército de mercenários venceu os protestantes da Boêmia, revoltados contra o Imperador, que atentava a sua liberdade de consciência.
As tropas do Duque da Baviera, católico, ocuparam o Alto Palatinado de 1621-3. Fernando III atribuiu o eleitorado do Palatinado ao Duque da Baviera, [[Maximiliano I, Eleitor da Baviera|Maximiliano]], em 1623 e triunfou na [[Dinamarca]] (com seu general [[Albrecht von Wallenstein]]) de 1625 a 1629. A conselho de Wallenstein, tentou impor o [[Édito da Restituição]], eleger seu filho como [[Rei dos Romanos]]. Fracassou, dada a resistência dos Príncipes alemães (católicos e protestantes) apoiados por [[Richelieu]].▼
▲As tropas do
A intervenção [[suécia|sueca]], a diplomacia de Richelieu, a entrada da França e da Espanha na guerra, em 1635, transformaram a luta em conflito internacional. Fernando não pode terminar vitorioso e morreu sem ver o fim do conflito.▼
▲A intervenção [[
== Casamento e posteridade ==
Em [[23 de abril]] de [[1600]] casou-se com Maria Ana de Wittelsbach ou da Baviera (nascida em Munique em [[8 de dezembro]] de [[1574]] e morta em [[8 de março]] de [[1616]] em [[Graz]]), filha de Guilherme V ''o Pio'' [[Anexo:Lista de governantes da Baviera|Duque da Baviera]]
Casou em segundas núpcias em [[4 de fevereiro]] de [[1622]] com Leonor Gonzaga (nascida em [[Mântua]] em [[23 de setembro]] de [[1598]] e morta em [[27 de junho]] de [[1655]] em [[Viena]]), filha de [[Vicente I Gonzaga]],
Filhos:
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# '''João''' (nascido em 1605 e morto em 1619)
# '''Cecília Renata''' (nascida em Graz, 16 de julho de 1611 e morta em Vilnius em 24 de março de 1644). Rainha da [[Polônia]], pois em 1637 casou com [[Vladislau IV Vasa]](ou Wladyslaw), nascido em 1595 e morto em 1648, rei da Polônia; casou-se para obter apoio da Austria contra a Suécia. Enviuvando, ele ainda casou com Maria Luísa de Gonzaga.
# '''Leopoldo Guilherme''' (nascido em Graz 6 de janeiro de 1614 e morto em Viena em 20 de novembro de 1662), que foi Bispo de Passau, Bispo de Magdeburgo, de Bremen, de Estrasburgo e de Breslau. Sebastião de Rostock, de nascimento modesto, foi vigário-geral e administrador da diocese de [[Breslau]] durante seu bispado de 1565 a 1662 e o do arquiduque Carlos José (1663-64), pois nenhum deles viveu no território de Breslau, e os sucedeu como
# '''João Carlos''' (nascido em Graz, 1 de novembro de 1605 e morto em Graz, 26 de dezembro de 1619).
# '''Maria Ana''' (nascida em Graz em 13 de janeiro de 1610 e morta em Munique em 25 de setembro de 1665 ). ''Kurfurstin'' da Baviera pois casou em 1635 com [[Maximiliano I, Eleitor da Baviera|Maximiliano I de Wittelsbach]] (?-1651)
# seu terceiro filho e sucessor, [[Fernando III]] (nasceu em Graz, 13 de julho de 1608 e morreu em Viena em 2 de abril de 1657).
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