Paulicianismo: diferenças entre revisões

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== História ==
Os '''Paulícianos ou Paulacianos''' eram um grupo de [[Cristãos]] considerados [[heresia|hereges]] pelo [[Catolicismo]] que predominavam na [[Armênia]], antiga [[Babilônia]], [[Síria]], [[Palestina]], Monte Arará, Cordilheira do Touro e [[Antioquia]] no Séc. VI d.c, no chamado [[Império Bizantino]].
 
Diziam serem provindos dos [[Apóstolos]] e terem seu início a partir das pregações dos mesmos no primeiro século depois de [[Cristo]]. Porém faltam registros comprobatórios para tal afirmação, por isso foram detestados pelos [[Imperadores bizantinos]] que defendiam o catolicismo.
 
Durante os séculos V e VI, os [[hunos]] formaram parte de uma confederação que avançava para o território Armênio, muitos dos militares que protegiam as fronteiras Armênicas eram PaulacianosPaulicianos.
O Imperador [[Justiniano]] ao promulgar seu código a partir de [[525]] d.C, registrou que o "rebatismo" ou "[[Anabatismo]]" ([[grego]]) era uma das duas heresias que deveriam ser punidas por morte, os Paulacianos tinham como apelido "Sabiam" que expressava o ato de batizarem por imersão e rebatizarem indivíduos provindos do catolicismo, pois rejeitavam a submissão à [[Igreja Romana]], por isso eram tidos como "Anabatistas hereges".{{Carece de fontes}}
 
Durante os séculos V e VI, os [[hunos]] formaram parte de uma confederação que avançava para o território Armênio, muitos dos militares que protegiam as fronteiras Armênicas eram Paulacianos.
 
Em [[668]], iniciou-se uma grande perseguição aos Paulicianos que provocou a morte de um de seus grandes líderes chamado Constantino em [[690]], que foi morto apedrejado e seu sucessor queimado vivo. Durante o reinado do [[Imperador Leão III]] (660-740 d.C) foram favorecidos nos [[Balcãs]] Ocidentais pelo édito do Imperador contra as imagens, tendo proteções do prõprio filho de [[Leão III]].
 
A [[Imperadora Teodósia]] no [[século IX]] (842-867 d.c) iniciou uma perseguição que matou 100.000 deles, pois eram acusados de Anabatismo{{Carece de fontes}} e denominados [[Gnósticos]] e [[Maniqueísmo]], [[dualismo|dualistas]], a Imperadora era defensora do culto com ícones (imagens), os Paulacianos porem negavam-se ao uso de imagens, rejeitavam cultos aos santos e culto a [[Maria (mãe de Jesus)|Maria]].{{Carece de fontes}}
 
Após as perseguições os então denominados hereges Paulacianos expandiram-se para os Balcãs ocidentais, dando a possível origem aos [[Bogomilos]] a segundo crêem alguns historiadores posteriormente originaram os [[Albigenses]] nos [[Alpes]] do sul da [[França]] ao se unirem com os "hereges" que lá residiam.
 
Nos registros {{Carece de fontes}} do [[século XII]] no ano de [[1116]], um grupo que se denominava Paulaciano desembarcou na [[Inglaterra]], sendo então perseguido pelo [[Imperador Henrique II]] que ordenou que fossem ferreteados na testa e expulsos do território Inglês.
Alguns [[teólogos]]{{carece de fontes}} e [[historiador]]es pertencentes à [[Igreja Batista]] afirmam que os Paulacianos eram os "Batistas antes da Reforma".{{Carece de fontes}}
 
Após as perseguições os então denominados hereges PaulacianosPaulicianos expandiram-se para os Balcãs ocidentais, dando a possível origem aos [[Bogomilos]] a segundo crêemcreem alguns historiadores posteriormente originaram os [[Albigenses]] nos [[Alpes]] do sul da [[França]] ao se unirem com os "hereges" que lá residiam.
As ultimas fontes escritas encontradas sobre os Paulacianos foram no final do [[século XIX]], um livro chamado ''"A Chave da Verdade"'' que provavelmente fora escrito por eles no [[século VI]], o livro não evidencia ligações doutrinarias entre Paulacianos e Maniqueistas ou Gnósticos e contraria os arquivos das perseguições que afirmam acusações contra eles de [[Gnosticismo]] e [[Maniqueismo]].
 
Os Paulícios sobrevivem hoje na Bulgária, retendo seu dialeto peculiar e desde o século XIX se uniram ao catolicismo romano sob a influências de missionários franciscanos.