Cide Almandri I: diferenças entre revisões
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Sidi Al-Mandri era um andaluz, que tinha aparentemente sido obrigado a partir para Marrocos. [[David Lopes]]<ref name="ReferenceA">[[David Lopes]]: História de Arzila. Coimbra, imprensa da universidade, [[1924]]-[[1925]]. P.389-390</ref> diz dele, que em Espanha, "segundo parece, tivera papel importante nas lutas com os cristãos da Península Ibérica".
==Tetuão==
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Segundo o historiador Skirej em [[1483]], 80 mouros de Granada tinham começado a construir casas na parte chamada Al Balad, mas eram perseguidos pela tribo dos Beni Hozmar que reivindicavam a propriedade do lugar. Tendo sido informado de suas queixas, o Sultão [[Abu Abd Allah ach-Chaykh Muhammad ben Yahya|Mulei Xeque]] emprestou 40 000 Mithqal e mandou 40 guardas de [[Fez]] e 40 do Rif para protegê-los. Também escreveu para o governador de [[Chauen|Xexuão]], [[Mulei Ali Ibn Rachid|Barraxe]] (Moulay Ali Ben Moussa Ben Rachid El Alami), fundador da cidade, pedindo-lhe que envie uma pessoa competente para a construção de um muro de proteção. Foi assim que Mohammed bin Ali Al Mandara, um comandante de origem andaluza veio então para a cidade onde se tornou governador e arquiteto. É considerado o verdadeiro fundador da cidade.
Essa restauração tinha o mesmo fim que a fundação de [[Chauen|Xexuão]], que era a luta muçulmana contra os cristãos. "A sua posição nas margens do Martin ([[Martil]]), não longe do mar, fez dêle a base principal no norte de Marrocos da guerra de corso, que antes fôra, sem que por isso deixasse de o ser também na de guerrilhas<ref name="ReferenceA"/>".
==Inimigo dos portugueses==
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