Gaspar da Madre de Deus: diferenças entre revisões

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== Obra ==
Durante a sua permanenciapermanência no mosteiro de Santos, Frei Gaspar dedicou-se dedicou às investigações históricas, gastando o dia “em"''em visitar os arquivos, a coordenar a enorme mésse de documentos trazidos do Rio de Janeiro e da Baía, a traduzi­los e comenta-los”los''".<ref>[[Afonso d'Escragnolle Taunay|TAUNAY, A. d'E.]]. '''Memorias para Historia da Capitania de São Vícente'''. São Paulo: ?, 1920. 3º edição, pg. 52, ''apud'' ABRACOOP, ver ref.</ref>. Pesquisou ainda os arquivos e [[cartório]]s de [[São Sebastião (São Paulo)|São Sebastião]], [[Itanhaém]], [[Iguape]], [[Cananéia]] e [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], a fim de compor as suas obras históricas.
Taunay contarelata que a ínti­ma amizade que ligou Frei Gaspar ao seu primo [[Pedro Taques de almeidaAlmeida Paes Leme]] data dessa época. Foi, durante o infortúnio do grande linhagista, a sua consolação diária e o incentivo para a continuação da sua obra grandiosa. DepoisApós daa morte do genealogista em [[1777]], procurou sem­pre Frei Gaspar por em destaque os conhecimentos e a probidade do autor da ''Nobiliarquia''. "''E a este culto áà memoriamemória de Pedro Taques''", escreveregistra Taunay, "''se deve em grande parte, certamente, a conservação do que resta da Nobiliarquia Paulistana e das demais obras do cronista das [[Bandeirantes|bandeiras]]''".<ref>[[Afonso d'Escragnolle Taunay|TAUNAY, A. d'E.]]. '''Memorias para Historia da Capitania de São Vícente'''. São Paulo: ?, 1920. 3º edição, pg. 52, ''apud'' ABRACOOP, ver ref.</ref>..
Nos anos finais de sua vida, Frei Gaspar trabalhou ativamente na composição de sua obra histórica. Em julho de [[1784]] concluiaconcluiu a sua ''"Notícia dos anos em que se descobriu o Brasil''", cuja referenciareferência ao testamento de [[João Ramalho]] provocaria, já nos tempos da [[IndependênciasIndependência do Brasil|Independência]], forte campanha oposicionista por [[Cândido Mendes de Almeida]] e outros, reprendidosrepreendidos mais tarde, principalmente, por Taunay.<ref>Uma enfática defesa de Taunay dos linhagistas e suas teses é feita em '''São Paulo no Século XVI''', São Paulo: [[Paz e Terra]], 2004 [1921], capítulos XXIII e XIV, pgs. 383-95.</ref>.
 
Em [[1793]] já tinhahavia concluído os três livrosvolumes das ''Memorias"Memórias para a HistoriaHistória da Capitania de São Vicente''", que viriaviriam a público em [[1797]] pela [[Academia Real das Ciências de Lisboa]], da qual era sócio correspondente,<ref name="ihgs" />, e os seus escritos sobre as minas de São Paulo e a expulsão dos jesuitas do colégio de Piratininga. Nessa obra analisa criticamente e se apoia nos escritos de [[Pierre-François- Xavier de Charlevoix|Charlevoix]] (''"História do Paraguai''"), Frei [[Francisco de Santa Maria]] (''"Ano Histórico''"), [[Pero de Magalhães Gandavo|Gandavo]] (''"[[História da Província Santa Cruz]]''"), [[Frei Jaboatão]] (''"Crônica da Província de Santo AntonioAntônio do Brasil''"), [[Pedro Taques de Almeida Paes Leme|Pedro Taques]] (''"Nobiliarquia...''"), [[Sebastião da Rocha Pita|Rocha Pita]] (''"História da América Portuguesa''"), [[Simão de Vasconcelos (Padre)|Simão de VasconcellosVasconcelos]], entre outros.
 
Além dessa, Frei Gaspar também escreveu: