Sé de Viseu: diferenças entre revisões

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{{geocoordenadas|40_39_35.75_N_7_54_39.47_W_type:landmark_region:PT|40° 39′ 35" N, 7° 54′ 39" O}}
[[Ficheiro:Nt-Viseu-Se de Viseu-traseira.jpg|thumb|300px|A Sé de Viseu, vista posterior.]]
A '''[[Sé]] ou [[Catedral]] de [[Viseu (Portugal)|Viseu]]''' começou a ganhar forma no [[século XII]], em pleno reinado de [[Afonso I de Portugal|D. Afonso Henriques]], impulsionada pelo [[bispo D. Odório]]. Inicia-se então a construção de uma catedral no [[Arquitectura românica em Portugal|estilo românico]]. Apesar de restar muito pouco desta edificação, alguns autores classificaram um [[capitel]], vegetalista, datável dos finais do [[século XII]], bem como um [[portal (arquitectura)|portal]] lateral (a Sul) do século seguinte — que dá hoje acesso ao [[claustro]] — como sendo elementos prováveis do edifício original.
 
O local onde foi implantada a Sé de Viseu, na [[Baixa Idade Média]], foi alvo de escavações conduzidas por [[Inês Vaz]], junto ao [[Paço]] episcopal, que revelariam um primitivo [[templo]], aparentemente de tripla [[abside]], datável da época [[suevo]]-[[visigodos|visigótica]]. No processo da [[Reconquista]], terão existido neste lugar dois edifícios episcopais, destacando-se o do [[século X]], altura em que Viseu era considerada a capital do vasto território entre [[Mondego]]-e-[[Douro]].
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O [[estilo gótico|gótico]] da Sé viseense seguiu as linhas originais, com um corpo de três [[nave (arquitectura)|nave]]s e três [[tramo]]s, aproximando-se assim de um estilo românico, mais do que gótico, tipicamente espaçoso. Outra peculiaridade inerente será o facto de que a monumentalidade desta catedral tenha sido obtida pela robustez das suas paredes-[[muralha]]s.
 
[[Ficheiro:Nt-viseu-igreja2.jpg|thumb|leftesquerda|200px|Interior da catedral.]]
[[Ficheiro:GraoVasco1.jpg|thumb|rightdireita|300px|Detalhe do ''São Pedro'' pintado por '''Vasco Fernandes''' para a Sé de Viseu, hoje no [[Museu Grão Vasco]] em Viseu.]]
No período [[estilo manuelino|manuelino]], a Sé viseense viria a absorver intervenções de grande qualidade estética, como as típicas [[abóbada]]s das naves. Esta campanha foi obra do [[Bispo de Viseu|bispo]] [[Diogo Ortiz de Vilhegas|D. Diogo Ortiz de Vilhegas]] e durou uma década apenas, sob a alçada do arquitecto [[João de Castilho]].
 
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O [[barroco]] trouxe a este edifício ricas obras de [[talha]], [[azulejo]] e [[pintura]]. O [[órgão (instrumento)|órgão]], [[retábulo]]-mor (de concepção atribuída a [[Santos Pacheco]]), os painéis em azulejo do claustro e a casa do cabido são exemplos perfeitos, que revelam como esta Sé de Viseu se conseguiu manter actualizada durante as correntes estéticas dominantes do [[século XVIII]].
 
== {{Bibliografia}} ==
{{Commonscat|Sé de Viseu}}
* Carlos Ruão, A Arquitectura da Sé Catedral de Viseu, Monumentos, n.º 13, Lisboa, Setembro de 2000, pp. 12-1912–19
* Alexandre Alves, A Catedral de Viseu, Monumentos, Lisboa, Setembro de 2000, pp. 8-118–11
* João Luís da Inês Vaz, Espaço e tempo na Acrópole de Viseu, Monumentos, n.º 13, Lisboa, Setembro de 2000, pp. 44-5144–51
 
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[[Categoria:Santa Maria de Viseu]]
[[Categoria:Património edificado em Viseu]]
[[Categoria:Catedrais de Portugal|Viseu]]
[[Categoria:Sés catedrais classificadas como monumento nacional em Portugal|Viseu]]
[[Categoria:Monumentos nacionais no distrito de Viseu|Se Viseu]]
[[Categoria:Arquitetura do Renascimento em Portugal]]