Isabel de Avis, Rainha de Portugal: diferenças entre revisões

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'''D. Isabel, Rainha de Portugal''', também chamada de D. Isabel de Lancastre, D. Isabel de Avis ou mais modernamente, no estrangeiro, D. Isabel de Coimbra; ([[1432]] - [[2 de Dezembro]] de [[1455]]), rainha de Portugal, filha do Infante-Regente D. [[Pedro, Duque de Coimbra]] e de sua mulher a princesa D. [[Isabel de Aragão]], condessa de Urgel, filha do rei [[Jaime II de Aragão]]. Casou em [[6 de Maio]] de [[1447]] com o seu primo direito [[Afonso V de Portugal|D. Afonso V]].
 
A rainha D. Isabel viveu desde a infância um belo caso de amor com o seu rei e primo, junto de quem foi criada na corte de seu pai, o regente, e que lhe retribuia com fervor essa afeição. Sofreu cruel desgosto com a intriga urdida pelo 1º Duque de Bragança contra seu pai, que veio a culminar na [[Batalha de Alfarrobeira]], não tendo este incidente no entanto diminuido a afeição e confiança absoluta existentes entre o Rei e a sua Rainha.
 
As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos, na sua grande maioria, por doação. D. Isabel de Lencastre foi donatária de todas as vilas de D. Leonor, sua sogra. Morreu nova, como todos os infantes seus irmãos (a maior parte deles tendo morrido assassinados ou envenenados, como se suspeita tê-lo sido ela própria, durante o seu exílio no estrangeiro). Foi mãe de [[João II de Portugal|D. João II]] e de Santa Joana Princesa, ou princesa [[Santa Joana de Portugal]].
 
Sua irmã mais nova e solteira, D. Filipa de Lancastre, infanta de Portugal, que vivia recolhida, embora sem professar, no Mosteiro de Odivelas, serviu então de mãe aos filhos da Rainha. Criou D. João II na veneração da memória do avô materno, preservada por D. João ao criar o título de (segundo) Duque de Coimbra, e ao reconstituir a Casa do avô regente a favor de seu filho natural, D. Jorge de Lancastre, 2º Duque de Coimbra.
 
Antes de morrer, a rainha D. Isabel de Aviz vai obter do rei e marido o arrependimento pelo tratamento dado ao [[Pedro, Duque de Coimbra|Infante das Sete Partidas]], cuja desgraça causara espanto, escândalo e consternação na Europa de 1449; a reabilitação da memória de D. Pedro ficou manifesta nas grandes cerimónias, ordenadas por D. Afonso V, de trasladação processional do corpo do Infante assassinado - pois se deslocava para a corte, obedecendo ao chamado do rei, acompanhado apenas de uma pequena comitiva e não armados para a guerra - da humilde igrejinha de Alverca, onde por caridade o haviam sepultado em segredo, sob os degraus de pedra da entradinha, alguns pescadores do rio [[Tejo]], para [[Mosteiro da Batalha|Sta. Maria da Vitória da Batalha]], junto de seus pais e irmãos. Ali, na [[Capela do Fundador]], jaz também D. Isabel e seu marido, pais, filhos e netos, por ser esta o panteão da Dinastia a que todos pertenciam.
 
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