Malco (historiador): diferenças entre revisões

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'''Malco''' (em [[grego antigo]]: ''Μάλχος'', ''Málkhos'') foi um historiador [[Império Bizantino|bizantino]]. De acordo com a [[Suda]], Malco foi um bizantino; mas a declaração de [[Fócio]] diz que ele era um nativo da [[Amã|Filadélfia]], écidade preferivel,da eatual seu[[Jordânia]]. nomeMalco siríacoprovavelmente tornaseguiu provávelsua queprofissão como retórico e sofista em [[Constantinopla]], e a cidadeafirmação de Filadélfiaque foiele chamadaera (aum antiganativo Rabbah),da nocidade paíspoter doster [[amonitas]],surgido a lestepartir dadessa [[Jordânia]]circunstância. Se era cristão ou pagão não está claro nos fragmentos de sua obra.<ref>{{harvnb|Baldwin|1977|pp=92; 94-96}}</ref>
 
Malco provavelmente seguiu sua profissão como retórico e sofista em [[Constantinopla]], e a afirmação de que ele era um nativo da cidade poter ter surgido a partir dessa circunstância. De acordo com a [[Suda]], ele escreveu uma história que se estende desde o reinado de [[Constantino I]] a [[Anastácio I]]; mas a obra em sete livros, dos quais [[Fócio]] deu um relato (''Bibl. cod. 78''), e para qual ele dá o título de ''Βυζαντιακά'' (''Byzantiaka''), compreendendo apenas a partir do final da doença do imperador do oriente [[Leão I de Bizâncio|Leão I]] ([[473]] ou [[/474]]), e a morte de [[Júlio Nepos]], imperador do ocidente ([[480]]).<ref>{{harv|Fócio|século FoiIX|p=78}}</ref> supostoPossivelmente, quesegundo esterelatos foide umFócio, excertoo da''Byzantiaka'' obraseria mencionadaa nacontinuação Suda,de ouum umatrabalho cópia mutilada:maior que ficouhavia imcompletasido começado anteriormente e atestadaque peloabrangia própriodesde FócioConstantino; tal teoria é sustentada por um léxico bizantino anexado ao Suda.<ref>{{harvnb|Baldwin|1977|p=97}}</ref> Contudo, queo mais provável, dizé que oMalco apenas produziu uma obra dando continuidade ao iniciotrabalho do primeirohistoriador dos[[Prisco setede livrosPânio|Prisco]], mostraramespecialmente queporque oilustrações autroparticularmente detalhadas tinhade escritoum algumasbreve parcelasperíodo anterioresdo século V não eram incomuns: [[Olimpiodoro de Tebas]], Prisco e que[[Cândido o(historiador)|Cândido]] fimprocederam doigualmente.<ref>{{harvnb|Baldwin|1977|p=96}}</ref> sétimoWarren livroTreadgold mostrousupõe que a suaobra foi dividida em três partes: um intençãoepítome de levá-loobras aindahistóricos maisanteriores que vai de Constantino a 473/474, sea suasegunda vidaparte fossecontemporânea poupadaao autor (apreciada por Fócio) e a terceira abrangendo até 491.<ref>{{harvnb|Theadgold|2007|p=104}}</ref>
 
Embora tenha sobrevivido fragmentada, tendo muitos dos fragmentos sido preservados por citações de autores póstumos, a obra de Malco ressalta importantes informações internas e externas do império bizantino, como por exemplo o fim do império romano do ocidente e os contatos posteriores entre bizantinos e o líder germânico [[Odoacro]] bem como com o rei [[ostrogodos|ostrogodo]] [[Teodorico, o Grande]].<ref>{{harvnb|Errington|1983|p=104}}</ref><ref>{{harvnb|Blockley|1981|p=71}}</ref> Malco parece ter sido um bom conhecedor de ambas as partes do império romano com base em experiências pessoais ou devido a fontes orais ou escritas.<ref>{{harvnb|Baldwin|1977|p=93}}</ref> Linguisticamente baseou-se em autores clássicos o que lhe rendeu bons elogios de Fócio e de autoridades modernas.<ref>{{harvnb|Baldwin|1977|p=107}}</ref>
Alguns críticos eminentes, entre os quais [[Henri Valois|Valésio]] (''Not. in Excerpt, de Legat.'') tem pensando que a história de Malco começou com a doença de Leão, e que ele foi continuada por Prísco, cuja história é suposto que foi terminada nesse momento. Niebuhr (''De Historicis'') supõe que esta coincidência arosa de Fócio tem se encontrado como uma única parte do trabalho de Malco, que tinha sido inserido em algum Catena histórico após o trabalho de Prísco; ou que a história do período anterior tinha sido dada por Malco em outro trabalho. Como, porém, a Suda fala da história em toda sua extensão, como um trabalho, estamos muito dispostos a pensar que foi publicado em partes sucessivas, como o autor foi capaz de terminá-lo (a suposição de que melhor coincide com o anúncio em Fócio da continuação ser subordinada à longa duração de vida do autor) e que Fócio tinha se encontrado com apenas uma parte.
 
{{Referências|col=2}}
Fócio elogia o estilo de Malco como um modelo perfeito da composição histórica, pura, livre de redundância e constituída por palavras bem escolhidas e frases. Ele observa também a sua importância como orador, e diz que ele foi favorável ao [[cristianismo]]; uma declaração que foi pensada como contraditória se levado em conta os elogios que ele foi agraciado do [[Filosofia|filósofo]] [[paganismo|pagão]] e adivinho, Pamprépio. As obras de Malco foram perdidas, exceto as parcelas contidas no ''Excerpta'' de [[Constantino VII]], e alguns trechos na Suda.
 
== Referência{{Bibliografia}} ==
 
* {{SmithDGRBM}}
* {{Citar livro|nome=Barry|sobrenome=Baldwin|título=Malchus of Philadelphia|ano=1977|ref=harv}}
* {{Citar livro|sobrenome=Fócio|título=Biblioteca|ano=século IX|ref=harv}}
* {{Citar livro|nome=Warren|sobrenome=Theadgold|título=The early Byzantine Historians|ano=2007|ref=harv}}
* {{Citar livro|nome=Robert Malcolm|sobrenome=Errington|título=Malchos von Philadelphia|ano=1983|ref=harv}}
* {{Citar livro|nome=Roger C.|sobrenome=Blockley|título=The Fragmentary Classicising Historians of the Later Roman Empire|ano=1981|ref=harv}}
 
[[Categoria:historiadores bizantinos]]