Floresta portuguesa: diferenças entre revisões
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* na região Centro ([[Baixo Vouga]] e [[Beira Interior Sul]]).
* outras regiões importantes : [[Tâmega (sub-região)|Tâmega]], [[Médio Tejo (sub-região)|Médio Tejo]], [[Oeste (comunidade urbana)|Oeste]] e [[Alto Alentejo (sub-região)|Alto Alentejo]].<ref>{{Citar web |url=http://www.celpa.pt/images/articles/199/ciclo_floresta.pdf |título=A Floresta de Eucalipto ''(pag 6/10)'' |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref>
== As alterações sofridas ==
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Em todo o [[Portugal|país]], ao longo dos tempos, a [[floresta]] foi degenerando em matagal (maquis) ou charneca (garrigue), ou então sendo substituída pelo [[pinheiro-bravo]] (''[[Pinus pinaster]]'') (30% da floresta) ou pelo [[eucalipto branco]] (''[[Eucalyptus globulus]]'') (20% da floresta), que foram propagados em larga escala nos inícios do [[século XX]].
== Causas do declínio ==
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A sobre-exploração da matéria-prima proveniente de certas espécies (como é o caso da [[madeira]] no [[pinheiro-bravo]]), para consecutiva utilização na [[indústria]], é um dos principais motivos da [[desflorestação]].
==== Para uso agrícola ====
As [[árvore]]s são incendiadas ou cortadas para ocupação [[agrícola]], mesmo quando esses terrenos não são adequados para a [[agricultura]].
As monoculturas de [[cereais]] e outras plantas, para uso humano ou animal, são completamente artificiais, uma vez que resultam da destruição da [[floresta]] (ecossistema natural).
=== Introdução de eucaliptos e pinheiros-bravos ===
Os eucaliptos foram trazidos da [[Austrália]] e da [[Tasmânia]] e têm tido preferência em relação às espécies nativas, já que se desenvolvem mais rapidamente e têm maior capacidade de regeneração (aspecto positivo em caso de incêndio).
De início, o objectivo de plantar eucaliptos era drenar terrenos pantanosos, devido a certas características desta espécie, mas rapidamente se descobriu que os eucaliptos poderiam ser bastante mais lucrativos no ramo da [[indústria]] de [[papel]], sendo plantados até em terrenos férteis, indispensáveis à actividade agrícola.
Estes terrenos ficam rapidamente degradados, não sendo possível restaurar no local as espécies nativas. Os eucaliptos também são pobres em termos de biodiversidade, identificando-se numa [[floresta]] nativa 700 casas de aves reprodutoras/km² e na de eucaliptos apenas 100, sendo o motivo o rápido crescimento das árvores para abate, que não dá tempo à instalação de uma comunidade.
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A introdução de espécies invasoras provoca não só a destruição dos ''habitats'' das espécies nativas, mas também a transmissão de doenças e a perda da variabilidade genética.
=== Declínio de certas espécies ===
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