Maria Baptista dos Santos Guardiola: diferenças entre revisões

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'''Maria Baptista dos Santos Guardiola''' <small>[[Ordem da Instrução Pública|OIPComIP]] • [[Ordem da Instrução Pública|GOIP]] • [[Ordem da Instrução Pública|GCIP]]</small> ([[Bragança (Portugal)|Bragança]], [[13 de Janeiro]] de [[1895]] — [[Lisboa]], [[27 de Setembro]] de [[1987]]) foi um a professora e política do tempo do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]], que, entre outras funções de relevo, ao ser eleita em [[1934]] para a I Legislatura da [[Assembleia Nacional (Portugal)|Assembleia Nacional]] foi uma das primeiras mulheres portuguesas a ocupar um assento parlamentar. Era [[licenciada]] em [[Matemática]] pela [[Universidade de Coimbra]] e professora e reitora do [[Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho]] e vogal do [[Conselho Superior de Instrução Pública]]. Ideologicamente próxima dos ideais do Estado Novo, desempenhou as funções de comissária nacional da [[Mocidade Portuguesa Feminina]], organismo que dirigiu por mais de três décadas, e de vice-presidente da [[Obra das Mães pela Educação Nacional]].<ref>Barroso da Fonte (coordenador), ''Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses''. Guimarães : Editora Cidade Berço, 2005.</ref>
 
O seu irmão o [[Capitão (militar)|Capitão]] João António dos Santos Guardiola, foi Oficial (23 de Janeiro de 1948) e Comendador (22 de Outubro de 1964) da [[Ordem Militar de Avis]].<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref>
 
==Biografia==
Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela [[Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra|Faculdade de Ciências]] da Universidade de Coimbra.
 
Professora de liceu desde [[1920]], leccionou nos liceus Infanta D. Maria (Coimbra), Almeida Garrett (Lisboa), Carolina Michäelis (Porto) e Maria Amália Vaz de Carvalho (Lisboa), escola onde exerceu o cargo de reitora de 1928 a 1946. Foi em [[1949]] a primeira reitora do [[Liceu Rainha D. Leonor]].
 
Foi apoiante destacada da [[Revolução Nacional]] e do [[salazarismo]], foi uma das activistas fundadoras do modelo da [[Obra das Mães pela Educação Nacional]], agremiação de que, apesar de solteira e sem filhos, foi vice-presidente. Foi comissária nacional da [[Mocidade Portuguesa Feminina]] de [[8 de Dezembro]] de [[1937]] até [[21 de Dezembro]] de [[1968]], quando foi exonerada a seu pedido.
 
Aos 40 anos de idade foi eleita deputada à [[Assembleia Nacional (Portugal)|Assembleia Nacional]], sendo, em conjunto com [[Domitila de Carvalho]] e [[Maria Cândida Parreira]], uma das três primeiras mulheres a exercer as funções em Portugal. Foi deputada de 1935 a 1945.
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Foi vogal do [[Conselho Superior de Instrução Pública]].
 
EmA 196611 de Abril de 1931 foi agraciada com o grau de oficialComendadora da [[Ordem deda Instrução Pública]], tendo sido elevada a Grande-Oficial a 25 de Janeiro de 1939 e a Grã-Cruz a 2 de Janeiro de 1967,<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref> sendo em 1972 nomeada vogal do Conselho daquela Ordem<ref>MASCARENHAS, João Mário (coord.); NEVES, Helena; CALADO, Maria (textos). ''O Estado Novo e as Mulheres: O Género como Investimento Ideológico e de Mobilização''. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 2001, pg. 105.</ref>.
 
==Obras publicadas==
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[[Categoria:Escritores de Portugal]]
[[Categoria:Mulheres de Portugal na política]]
[[Categoria:OficiaisComendadores da Ordem da Instrução Pública]]
[[Categoria:Grandes-Oficiais da Ordem da Instrução Pública]]
[[Categoria:Grã-Cruzes da Ordem da Instrução Pública]]
[[Categoria:Mortos em 1987]]