Leis da Robótica: diferenças entre revisões

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{{sem-fontes|data=novembro de 2012}}
As '''Três Leis da Robótica''' são leis que foram elaboradas pelo escritor [[Isaac Asimov]] em seu livro de ficção ''[[I, Robot]]'' ("''Eu, Robô''") que dirigem o comportamento dos robôs. São elas:
 
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[[Ficheiro:Superman-mechanical-monster.jpg|thumbnail|direita|Um típico robô anterior às leis de Asimov, visto na [[Superman em desenhos animados#Superman .28Max Fleischer|primeira versão animada do Superman]], já que a Primeira Lei iria proibir este robô de atacar os humanos.]]
O objetivo das leis, segundo o próprio Asimov, era tornar possível a existência de robos inteligentes (as leis pressupõem inteligência suficiente para distinguir o bem do mal) e que não se revoltassem contra o domínio humano. Adicionalmente, ainda segundo o próprio Asimov, as leis lhe deram o mote para um número grande de histórias, baseadas em diferentes interpretações das leis.
 
{{Revelações sobre o enredo}}
 
Quando escreveu [[The Robots of Dawn|Os Robôs do Amanhecer]] (1983), Asimov introduziu um Robô, chamado [[R. Giskard]], que tinha sido de uma menina, filha de um famoso roboticista do planeta [[Aurora]], Dr [[Han Falstolfe]]. Esta menina, a custa de "mexer" no cérebro robótico (como as crianças inteligentes geralmente fazem com seus brinquedos) acabou introduzindo em Giskard características que nem mesmo ela se dava conta. O próprio robô ocultou da menina suas faculdades especiais. É Giskard que mais tarde elabora a lei zero, mas esta lei era só dele, e de [[R. Daneel Olivaw|R. Daneel]], e jamais se tornou de conhecimento público. Esta lei zero foi incorporada por R. Daneel aos robôs que ele mesmo construiu (inclusive uma robô-mulher com quem Seldon viveu).
 
A 'Lei Zero': ''um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inacção, permitir que ela sofra algum mal''. Desse modo, o bem da humanidade é primordial ao dos indivíduos.
 
A chamada lei zero, porém, tem o sério problema de transferir ao robô o poder (possibilidade) de avaliar, diante das situações concretas, se o interesse da humanidade se sobrepõe ao interesse individual. Tal possibilidade abre uma perigosa brecha para a ditadura das máquinas, que elegeriam por si qual é o bem maior, sendo-lhe permitido, inclusive, fazer o mal a um ser humano (indivíduo), caso entendam que isso é melhor para a humanidade.
 
{{Revelações sobre o enredo}}
Essa ditadura das máquinas é insinuada no último conto de [[I, robot]], "O Conflito Evitável", no qual o Coordenador Mundial (o governador-geral das 4 regiões em que a Terra se dividiu após superar as divisões nacionais) entrevista Susan Calvin e chegam a conclusão de que as máquinas aos poucos estão tomando o controle dos destinos do planeta. Segundo o conto, alguns humanos (a Sociedade em Prol da Humanidade) descontentes com o poder que as máquinas passaram a ter, começam a sabotar os sistemas de produção, distribuição e organização da mão-de-obra, para que a culpa da desordem mundial recaísse sobre os robôs. Entretanto, as máquinas começam a fazer um jogo de lógica e influência com a humanidade para, aos poucos, eliminar os revoltosos para o bem geral da resto da população do planeta. Mas isto foi antes da elaboração da lei zero, por Giskard.
 
== {{Ver também}} ==