Djalma Marinho: diferenças entre revisões

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{{Info/Político
|nome =Djalma Marinho
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|mandato2 =[[1955]]-[[1975]], [[1979]]-[[1981]]
|data_nascimento ={{nascimento|30|6|1908|lang=br}}
|local_nascimento=[[NovaSão CruzJosé do Campestre]], [[Rio Grande do Norte|RN]]
|data_morte ={{morte e idade|26|12|1981|30|6|1908|lang=br}}
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'''Djalma Aranha Marinho''' ([[NovaSão CruzJosé do Campestre]], [[30 de junho]] de [[1908]] - [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], [[26 de dezembro]] de [[1981]]) foi um [[advogado]], [[professor]] e [[Política|político]] [[brasileiro]] com atuação no [[Rio Grande do Norte]].
 
==Dados biográficos==
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==Divergências com os militares==
Por discordar do pedido do governo militar para processar o deputado [[Márcio Moreira Alves]] perante ao [[Supremo Tribunal Federal]], renunciou à presidência da Comissão de Constituição e Justiça em [[dezembro]] de [[1968]] quando declarou, inspirado em [[Calderón de La Barca]]: ''"Ao rei tudo, menos a honra"''.<ref>''Memória: Djalma Marinho (1908-1981) (online). Veja, 06/01/1982''. Página visitada em [[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[2013]].</ref> Dias depois o presidente [[Costa e Silva]] baixou o [[Ato Institucional Número Cinco]] e iniciou o fechamento do regime. Foi reeleito [[deputado federal]] em [[1970]].
 
Em [[1974]] aceitou o convite da [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]] e foi candidato a [[Senado Federal do Brasil|senador]] num pleito onde a vitória coube ao candidato do [[Movimento Democrático Brasileiro|MDB]], [[Agenor Nunes de Maria|Agenor Maria]]. Ao despedir-se do parlamento após cinco mandatos consecutivos<ref name="ReferenceB">{{citar web || url=http://estatistica.tse.jus.br:7777/dwtse/f?p=1945:1:1635295104328929::NO:RP:P0_HID_MOSTRA:S || titulo= Candidatos eleitos segundo o TSE, período 1945-1990: Djalma Marinho|| acessodata=[[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[2013]]}}</ref> foi trabalhar no escritório de advocacia de [[Dario de Almeida Magalhães]] e na Fundação [[Milton Campos]], órgão arenista. Eleito deputado federal em [[1978]] posicionou-se a favor da [[Lei da anistia (Brasil)|Lei da Anistia]] e ingressou no [[Partido Democrático Social|PDS]] com a reforma partidária do governo [[João Figueiredo]]. Seu último ato político foi a candidatura a [[Anexo:Lista de presidentes da Câmara dos Deputados do Brasil|presidência da Câmara dos Deputados]] em [[1981]] numa dissidência partidária apoiada por parlamentares de oposição sendo derrotado por [[Nelson Marchesan|Nelson Marchezan]].
 
Faleceu em [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]] vítima de [[edema pulmonar]].<ref>''Djalma Marinho morre em Natal (online). O Estado de S. Paulo, 27/12/1981''. Página visitada em [[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[2013]].</ref>
 
Sua cadeira no parlamento foi ocupada sucessivamente por [[Ulisses Bezerra Potiguar|Ulisses Potiguar]],<ref>{{citar web || url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=123035&tipo=0 || titulo= Banco de dados da Câmara dos Deputados do Brasil (1979-1983): Ulisses Potiguar|| acessodata=[[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[2013]]}}</ref> afastado por um [[mandado de segurança]], e [[Ronaldo Ferreira Dias|Ronaldo Dias]].<ref>{{citar web || url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=123022&tipo=0 || titulo= Banco de dados da Câmara dos Deputados do Brasil (1979-1983): Ronaldo Dias|| acessodata=[[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[2013]]}}</ref>
 
Avô do deputado federal [[Rogério Simonetti Marinho|Rogério Marinho]].
 
 
 
En nome da democracia, Djalma Marinho foi protagonista de um discurso histórico na Câmara, em dezembro de [[1968]], ao renunciar à presidência da CCJ por não concordar com a autorização solicitada pelo governo militar para processar o deputado e jornalista [[Márcio Moreira Alves]] perante ao [[STF]] [Supremo Tribunal Federal], quando disse: "[[Ao rei tudo, menos a honra]]". Isso dito diante do [[AI 5]] (Ato Institucional número 5), ficou como um dos discursos mais importantes da história da [[Câmara dos Deputados]] que expor e deixou para todo o Brasil sua personalidade. "[[Ao rei tudo, menos a honra]]", foi inspirado no teatrólogo espanhol, [[Calderón de La Barca]], como forma de protestar contra a opressão que o Governo do General [[Arthur da Costa e Silva]] impunha, obrigando a maioria dos deputados a aprovar pedido de licença do [[Supremo Tribunal Federal]], para processar aqueles que não aceitvam os desmandos do [[Regime Militar]], ele pronunciou um discurso considerado ofensivo às [[Forças Armadas]] e por isso, ficou marcado na história como sendo um defensor ferenho do restabelecimento da [[democracia]] no país.
 
Hoje o herdeiro político dele é o Deputado Federal, pelo RN, Rogério Marinho.
 
{{Referências}}
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{{Portal3|Rio Grande do Norte|Política}}
 
[[Categoria:Políticos do Rio Grande do Norte]]
[[Categoria:Naturais de São José do Campestre]]
[[Categoria:Deputados estaduais do Rio Grande do Norte]]
[[Categoria:PolíticosDeputados federais do Rio Grande do Norte]]
[[Categoria:Mortos em 1981]]