Adriano de Sousa Lopes: diferenças entre revisões
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'''Adriano de Sousa Lopes''' (Vidigal, [[Leiria]], [[20 de Fevereiro]] de [[1879]] — [[Lisboa]], [[21 de Abril]] de [[1944]]) foi um [[Gravura|gravador]] e [[pintura|pintor]] [[Modernismo em Portugal|modernista]] [[Portugueses|português]].<ref>Pertence à primeira geração de pintores modernistas portugueses. França, José Augusto - '''A Arte em Portugal no Século XX: 1911-1961''' [1974]. Lisboa: Bertrand Editora, 1991, p. 182</ref>
== Biografia ==
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Em 1898 vem para Lisboa estudar, na [[Academia Real de Belas-Artes|Academia de Belas Artes]], onde é aluno de [[Veloso Salgado]] (pintura) e [[Luciano Freire]] (desenho).
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Em [[1927]] expõe de novo na SNBA, Lisboa, e assume a direção do [[Museu do Chiado|Museu Nacional de Arte Contemporânea]], Lisboa.
Ao longo dos [[Década de 1930|anos de 1930]] recebe diversas encomendas oficiais, nomeadamente para o [[Museu Militar de Lisboa]] e para o Salão Nobre da [[Assembleia Nacional (Portugal)|Assembleia Nacional]], projeto que fica interrompido pela sua morte.
== Obra ==
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Pintor formalmente algo [[ecletismo|eclético]], oscilou entre as aproximações ao [[impressionismo]] e formas de representação mais académicas. Percorreu uma grande diversidade de temas, dos retratos, paisagens e naturezas mortas a episódios da história.
A sua obra inicial do período parisiense revela uma "''admiração empenhada pela pintura académica, que praticou como discípulo de Cormon''", aproximando-se por vezes de um "''[[simbolismo]] temático e pictural vindo de [[Ingres]] a [[Gustave Moreau]]''". Irá renovar a sua pintura através de uma aproximação ao impressionismo, "''então em fase acelerada de internacionalização''", trabalhando, em estudos de pequeno formato a partir do motivo, "''impressões urbanas, elegantes e sensíveis tomadas nos jardins de Paris ou em Itália''"
A participação na [[1ª Guerra Mundial]] como oficial encarregado de pintar os seus temas irá determinar a fase seguinte. Sousa Lopes realiza uma série genericamente intitulada ''Portugal na Grande Guerra'', em que ilustra de forma expressiva uma multiplicidade de cenas como, por exemplo, ''9 de Abril, O Capitão Beleza dos Santos atravessa uma densíssima barragem de artilharia e consegue salvar a sua bateria de 75''. Segundo [[Raquel Henriques da Silva]], trata-se de "''um conjunto raro de [[Água forte|águas fortes]] que, além de valor testemunhal, manifesta, nos melhores casos, a emergência de uma poética [[expressionismo|expressionista]], justificada pelo confronto com tão dura realidade''"
Durante a década de 1920 realiza pinturas "''em que a explosão do colorido tem um sentido novo na pintura portuguesa. São pescadores'' [
Na sua produção final, irá abandonar os derradeiros sinais de [[modernismo em Portugal|modernidade]], regressando a temáticas históricas e a um idioma mais convencional ao assumir o seu derradeiro projeto, "''o programa decorativo para a Assembleia Nacional''"
== Prémios ==
* [[Prémio Anunciação|Prémio Anunciação 1900]]<ref name=TT>{{citar web |url=http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4612190 |título=Documentos relativos à concessão de prémio / Representação digital |acessodata=18 de Julho de 2012 |
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== Ligações externas ==
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[[Categoria:Pintores de Portugal]]▼
{{Sem interwiki|data=Julho de 2012}}
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