Mitraísmo: diferenças entre revisões
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Julga-se ter sido [[Dario I]] a reconhecer pela primeira vez o [[zoroastrismo]] como religião oficial do [[Império Aqueménida]].
O zoroastrismo é uma religião monoteísta, que postula a existência de um único Deus ao qual atribui o nome de [[Ahura Mazda]]. O fundador, [[Zaratustra]], opunha-se ao sacrifício dos
Dario I e os sucessores não pretenderam erradicar as antigas crenças pagãs, uma vez que essa política poderia gerar oposição política. A religião zoroastriana acabou por receber influências de elementos pagãos anteriores. Uma inscrição encontrada em [[Susa (Irão)|Susa]], datada da época de [[Artaxerxes II]] menciona Mitra junto com
▲Dario I e os sucessores não pretenderam erradicar as antigas crenças pagãs, uma vez que essa política poderia gerar oposição política. A religião zoroastriana acabou por receber influências de elementos pagãos anteriores. Uma inscrição encontrada em [[Susa (Irão)|Susa]], datada da época de [[Artaxerxes II]] menciona Mitra junto com Ahura Mazda e uma deusa chamada [[Anahita]]. No [[Avesta]], Mitra surge como um deus benéfico, colaborador de [[Ahura Mazda]], desempenhando funções de juiz das almas.
A invasão da Pérsia por [[Alexandre Magno]] em [[330 a.C.]] provocaria a decadência do culto de Mitra, que sobreviveu apenas entre os aristocratas que habitavam na parte ocidental do Império Persa, na fronteira com o mundo greco-romano. A partir daqui o culto de Mitra difundiu-se nas regiões vizinhas. Ao reconhecer o imperador [[Nero]] como seu senhor, o rei Tiridates da Arménia realizou uma cerimónia associada a Mitra. O culto do deus encontra-se igualmente atestado entre os reis de [[Comagena]].
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