Godofredo de Bulhão: diferenças entre revisões

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A maioria da [[infantaria medieval|infantaria]] queria continuar para sul, até Jerusalém. Mas [[Raimundo IV de Toulouse]], o mais influente líder no momento e rival de Boemundo pelo controlo de Antioquia, hesitou em continuar a marcha. No entanto, e após alguns meses de espera, foi forçado pelos seus seguidores a seguir para a [[Jerusalém|Cidade Santa]], e Godofredo apressou-se a se juntar à expedição.
 
Nestes territórios da [[Palestina]], os inimigos eram agora os [[muçulmanos]] do [[Norte de África]] da dinastia dosdo [[fatímidasCalifado Fatímida]] de [[Cairo]], no [[Egipto]], que tinham tomado Jerusalém em Agosto de [[1098]]. Esta era a cidade mais ambicionada pelos cruzados, e onde Godofredo de Bulhão entraria para a [[história]].
 
Os [[cristãos]] chegaram à cidade em Junho de [[1099]], construindo [[escada]]s de [[madeira]] para subir as muralhas. O ataque principal teve ocorreu a [[14 de Julho|14]] e [[15 de Julho]]. Godofredo e alguns dos seus cavaleiros foram os primeiros a penetrar na cidade: a exacta sequência terá sido Letoldo e Gilberto de Tournai, depois Godofredo e o seu irmão [[Eustácio III de Bolonha|Eustácio]]. E uma vez lá dentro, seguiu-se o [[assassínio em massa|massacre]] dos [[muçulmanos]] e [[judeus]] da cidade. Ao fim de três anos de lutas, os cruzados atingiam o seu objectivo, conquistando a Cidade Santa e ficando na posse do [[Santo Sepulcro]], o túmulo de [[Jesus Cristo]].
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[[Ficheiro:Battle of Ascalon-engraving.jpg|thumb|350px|left|[[Gravura]] [[ficção|ficcional]] da [[batalha de Ascalon]] por C.W. Sharpe (c.[[1881]])]]
 
Durante a sua curta soberania sobre [[Jerusalém]] (cerca de um [[ano]]), Godofredo teve que defender [[Reino Latino de Jerusalém|o novo reino]] contra os [[Califado Fatímida|fatímidas]] do [[Egipto]], que foram derrotados na [[batalha de Ascalon]] em Agosto, depois de os cruzados terem descoberto a [[relíquia]] da cruz em que Cristo fora [[crucificação|crucificado]]. Apesar de quase conseguir conquistar Ascalon, as tentativas de Godofredo em evitar que Raimundo de Saint-Gilles tomasse o domínio dessa [[cidade]] resultaram em ela continuar em poder dos muçulmanos, destinada a se tornar num empecilho para o reino no futuro.
 
Em [[1100]] Godofredo não conseguiu expandir os seus novos territórios através de conquistas. No entanto, a impressionante vitória de 1099 e a subsequente campanha de 1100 forçaram [[São João de Acre|Acre]], [[Ascalon]], [[Arsuf]], [[Jaffa]] e [[Cesareia Palestina]] a tornarem-se seus [[Tributo (desambiguação)|tributários]].