Dinastia Burji: diferenças entre revisões

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A partir de 1250, o Egito passou a ser governado por uma dinastia mameluca de origem [[turcos|turca]] de etnia [[kipchak]], os [[bahri]]. Em 1377, uma revolta irrompeu na Síria e se espalhou para o Egito, culminando num [[golpe de estado]] perpetrado pelos [[circassianos]] [[Baraqa]] e [[Barquq]], que foi proclamado sultão. Ele foi brevemente deposto em 1389, mas recuperou o poder definitivamente em 1390, fundando a dinastia Burji.
 
Barquq conquistou um inimigo em [[Timur]] após assassinar um de seus enviados. O [[cã]] ameaçou invadir a Síria, o que não aconteceu por conta da morte de Barquq em 1399. [[Bayezid I]], dos otomanos, se aproveitou e invadiu a região, mas acabou entrando em conflito com Timur, que tomou [[AleppoAlepo]] e outras cidades em 1400. A região só foi recuperada pelo sultão [[Faraj]] quando Timur morreu em 1405, o que não encerrou o ciclo de revoltas dos [[emir]]es da Síria, que acabaram forçando o sultão a abdicar em 1412.
 
Em 1421, o Egito foi atacado pelo [[Reino de Chipre]] e, ainda que os mamelucos não tenham conseguido tomar a ilha, eles forçaram os cipriotas a reconhecer a soberania do sultão [[Barsbai]]. Durante o seu reinado, a população do Egito se reduziu drasticamente em relação a uns poucos séculos antes, com apenas um quinto do número de cidades. Ainda assim, o sultão efetuou frequentes [[raide]]s na [[Ásia Menor]] até a sua morte em 1438.