Legio X Fretensis: diferenças entre revisões

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Durante a primavera de 71 d.C., Tito partiu por mar de volta para Roma e um novo comandante militar foi designado, [[Lucilius Bassus]], cuja tarefa, dada por Roma, era realizar as missões de "limpeza" na Judeia, para exterminar focos revoltosos. Naturalmente, ele se utilizou da X ''Fretensis'' para atacar as poucas fortalezas que restavam e, como parte desta campanha, a Décima tomou o [[Heródio]] e, posteriormente, cruzou o Jordão para capturar [[Machaerus]], às margens do [[Mar Morto]]. Por conta de uma doença, Bassus não sobreviveu à missão e [[Lucius Flavius Silva]] o substituiu no ataque à última fortaleza remanescente, [[Masada]], no outono de 72 d.C. Ele utilizou a ''Legio X'', tropas auxiliares e milhares de prisioneiros judeus. Após ter sido recusado em suas ordens de rendição, Silva construiu diversos campos e uma muralha cercando o forte. Finalmente, quando os romanos finalmente romperam o cerco e tomaram a cidadela, descobriram que os defensores judeus tinham escolhido a morte através de um [[suicídio em massa]].
 
Após o término da rebelião judaica, a ''Legio X'' ficou aquartelada em Jerusalém, com o campo principal localizado ao sul da cidade velha, agora livre dos edifícios que antes ali estavam. O campo da Décima foi construído aproveitando as partes sobreviventes das paredes do palácio de [[Herodes, o Grande]], demolido por ordem de Tito. O campo estava no final do ''[[cardus maximus]]'' da recém-fundada [[AeliaÉlia Capitolina]]<ref>Pace, H. Geva, "The Camp of the Tenth Legion in Jerusalem: An Archaeological Reconsideration", ''IEJ'' 34 (1984), pp. 247-249.</ref>.
 
Nesta época, a X ''Fretensis'' era a única legião postada para manter a ordem na Judeia e estava diretamente sob o comando do governador da província, que era também o [[legatus]] da legião<ref>''leg(atus) Aug(usti) leg(ionis) X Fret(ensis) et leg(atus) pr(o) pr(aetore) [pr]ovinciae Iudaeae'', CIL III 12117. See also X 6321.</ref>