Godofredo de Bulhão: diferenças entre revisões

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O cargo de Godofredo conferia-lhe as seguintes responsabilidades: com o auxílio dos seus [[vassalo]]s, guardar Jerusalém e o túmulo de Jesus; distribuir terras aos cavaleiros; conquistar e pacificar as [[cidade]]s dos arredores; fazer justiça; afirmar a [[economia]] local. Também lhe é por vezes atribuído um [[código]] de [[lei]]s dos [[estados cruzados]], chamado de ''[[Assizes de Jerusalém]]''.
 
[[Ficheiro:Battle of Ascalon-engraving.jpg|thumb|350px|left|[[Gravura]] [[ficção|ficcional]] da [[batalhaBatalha de AscalonAscalão]] por C.W. Sharpe (c.[[1881]])]]
 
Durante a sua curta soberania sobre [[Jerusalém]] (cerca de um [[ano]]), Godofredo teve que defender [[Reino Latino de Jerusalém|o novo reino]] contra os [[Califado Fatímida|fatímidas]] do [[Egipto]], que foram derrotados na [[batalha de AscalonAscalão]] em Agosto, depois de os cruzados terem descoberto a [[relíquia]] da cruz em que Cristo fora [[crucificação|crucificado]]. Apesar de quase conseguir conquistar AscalonAscalão, as tentativas de Godofredo em evitar que Raimundo de Saint-Gilles tomasse o domínio dessa [[cidade]] resultaram em ela continuar em poder dos muçulmanos, destinada a se tornar num empecilho para o reino no futuro.
 
Em [[1100]] Godofredo não conseguiu expandir os seus novos territórios através de conquistas. No entanto, a impressionante vitória de 1099 e a subsequente campanha de 1100 forçaram [[São João de Acre|Acre]], [[AscalonAscalão]], [[Arsuf]], [[JaffaJafa]] e [[Cesareia Palestina]] a tornarem-se seus [[Tributo (desambiguação)|tributários]].
 
Enfrentou também a oposição de [[Dagoberto de Pisa]], o [[Patriarca Latino de Jerusalém]], que se aliara a Tancredo da Galileia e pretendia estabelecer um [[estado]] [[teocracia|teocrático]]. Apesar de os termos deste conflito serem difíceis de determinar com exactidão, Dagoberto deve ter pensado em tornar Jerusalém num [[feudo]] do [[papa]], mas não há certezas quanto a esta hipótese.