Henri de Massue: diferenças entre revisões
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Massue nasceu em Paris. Era o filho do primeiro Marquês de Ruvigny, um importante diplomata francês, e parente de Rachel, esposa de Lorde [[William Russell]]. Como soldado, serviu no exército francês sob o comando de [[Visconde de Turenne]], que lhe tinha grande estima. Provavelmente por conta de seus vínculos com a Inglaterra, ele foi escolhido em 1678 por [[Luís XIV de França|Luís XIV]] para realizar uma série de missões diplomáticas na corte de [[Carlos II de Inglaterra|Carlos II]], uma missão que ele cumpriu com êxito. Sucedeu seu pai como general dos [[huguenote]]s e recusou a oferta de Luis, na [[Édito de Fontainebleau|revogação do Édito de Nantes]], para retê-lo no cargo. Em 1690, depois de ter se exilado com seus companheiros huguenotes, ele entrou para o serviço de [[Guilherme III de Inglaterra|Guilherme III]] como um major-general, o que lhe custou a perda de suas propriedades na França.
Em julho de 1691 distinguiu-se na [[batalha de Aughrim]], e em 1692 ele foi durante algum tempo o [[comandante-em-chefe]] na [[Irlanda (ilha)|Irlanda]]. Em novembro do mesmo ano, foi nomeado '''Visconde de Galway''' e '''Barão de Portarlington''', e recebeu uma grande doação de imóveis confiscados na Irlanda. Em 1693 lutou em [[Batalha de Landen|Neerwinden]], [[Bélgica]] e foi ferido. Em 1694, com a patente de tenente-general, foi enviado para comandar uma força inglesa e ajudar o [[Vítor Amadeu II
Depois da derrota, Galway conseguiu formar um novo exército e, apesar de enfermo, recebeu novamente o comando do governo local. Ele ainda participou de mais uma campanha, e se distinguiu pela sua bravura em ação. Depois disso, ele se retirou da vida ativa. Seu último serviço foi prestado em 1715, quando foi enviado como um dos Lord da justiça para a Irlanda durante a [[Levantes jacobitas|insurreição jacobita]]. Como a maior parte de suas propriedades na Irlanda tinha sido devolvida aos seus antigos proprietários, e todas as suas propriedades francesas tinham sido confiscadas tempos atrás, o Parlamento concedeu-lhe uma pensão de 1500 libras por ano. Morreu solteiro e sem filhos. Seus títulos irlandeses desapareceram com ele, mas não o título de Marquês.
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