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Os ''sandjaks'' eram originalmente as subdivisões de primeira grandeza do [[Império Otomano]]. Surgiram na metade do [[século XIV]] como distritos [[militar]]es que faziam parte de um sistema militar-[[Feudalismo|feudal]]. Além de um exército profissional pago, o [[exército otomano]] tinha unidades de [[cavalaria]] (cujos homens eram chamados de ''[[sipahi]]'' ou ''spahis'') que executavam serviços militares em troca de [[Feudo|terras concedidas]] pelo [[sultão]]; estas propriedades eram chamadas de ''zaim'' ou ''zeamet'', no caso das maiores, e ''timar'', no das menores). Os ''spahis'' se apresentavam para as guerras de acordo com o ''sandjak'' no qual viviam, e eram liderados por um oficial chamado de ''Sanjak-beg'' (ou ''sançak [[bey]]'', equivalente aproximado a um "governador de distrito").
 
Com a formação de novas divisões de primeira grandeza no império, os ''[[beylerbeylik]]s'' (posteriormente ''[[eyaletvilaiete]]s'' e ''[[vilayet]]s''), no fim do [[século XIV]] os ''sandjaks'' passaram a ser divisões de segunda escala. O número de ''sandjaks'' no império variou muito ao longo dos séculos; as reformas do [[Tanzimat]], ocorridas no [[século XIX]], fizeram com que o número escalasse para mais de 400, porém costumeiramente oscilou em torno de 150.
 
Nem todos os ''sandjaks'' faziam parte de uma [[Províncias do Império Otomano|província]]; alguns estavam em áreas recém conquistadas, que ainda tinham de ser designadas a uma província específica, enquanto outras, como [[Benghazi]] e [[Çatalca]], permaneceram independentes do sistema de províncias, com seus líderes prestando contas diretamente à [[Sublime Porta]].