Revolta dos Batavos: diferenças entre revisões
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De volta à Germânia Inferior, parece que foi preso de novo, a pedido das legiões locais, pelo novo governador [[Vitélio]], que pediram a sua execução<ref>[[Tácito]] ''Historiae'' IV.13</ref>. Enquanto isso, Galba debandou a unidade de proteção imperial batava, alienando assim algumas centenas das melhores tropas batavas - e todo os ''batavi'', que consideram o gesto como um grande insulto<ref>[[Tácito]] ''Historiae'' II.5</ref>. Ao mesmo tempo, as relações entre as tropas auxiliares e a legião à que tinham sido anexadas ([[Legio XIV Gemina|''XIV Gemina]]'') deterioraram desde a invasão da Britânia, 25 anos antes: o ódio recíproco entre eles se transformou em conflito aberto em pelo menos duas ocasiões<ref>[[Tácito]] ''Historiae'' I.64, II.66</ref>.
Neste ponto, o império romano foi chacoalhado por sua primeira grande [[guerra civil]] desde a [[batalha de
Civilis foi libertado por Vitélio no início de 69, quando ele, tendo lançado seu motim contra Otão, estava precisando urgentemente do apoio militar dos ''batavi''. Os regimentos batavos ajudaram prontamente Vitélio na tarefa e derrotaram Otão na [[Batalha de Bedriacum]], voltando sob ordens para casa em seguida. Foi aí que aconteceu o motimo de Vespasiano, comandante das tropas da [[Síria (província romana)]]. O general de Vitélio na Germânia Inferior, sob ordens de recrutar mais tropas, perdeu a confiança dos ''batavi'' ao tentar recrutar mais do que máximo estipulado nos tratados. A brutalidade e a corrupção dos [[centurião|centuriões]] romanos responsáveis pela tarefa foram a gota d'água para um povo que já estava descontente<ref>[[Tácito]] ''Historiae'' IV.14</ref>.
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