Deus no Cristianismo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
KLBot2 (discussão | contribs)
m Bot: A migrar 13 interwikis, agora providenciados por Wikidata em d:Q825
Linha 16:
{{artigo principal|[[Trindade (cristianismo)]]}}
 
A [[Santíssima Trindade|Trindade]] é considerada pela maioria dos cristãos como um dos núcleos fundamentais de sua fé, tanto que muitos cristãos consideram os não-trinitários como não-cristãos. Existem, no entanto, grupos cristãos que rejeitam a doutrina da Trindade completamente ou que defendem uma variante de tal doutrina, e estes são chamados de heréticos pelos cristão tradicionais. Desde tempos pós-[[Concílio de NicéiaNiceia|nicenicos]], os trinitários constituem a grande maioria dos cristãos.
 
Para os cristãos trinitários, [[Deus, o Pai]] não está completamente separado de [[Cristo|Deus Filho]] e do [[Espírito Santo]], as outras pessoas divinas. Tais cristãos descrevem estas três pessoas como uma [[Santíssima Trindade|Trindade]]. Isso significa que eles sempre existiram como três "pessoas" diferentes (grego ''hypostases''), mas eles são um [[Deus]], cada um tendo plena identidade como o próprio Deus (seriam portanto uma única "substância"), e teriam uma única "natureza divina"e poder, e uma única vontade.
Linha 24:
No [[Cristianismo]], a [[doutrina]] da Santíssima Trindade afirma que [[Deus]], sendo um, existe simultaneamente e [[eternidade|eternamente]], como uma união de três [[hipóstase]]s: o [[Deus, o Pai|Pai]], o [[Filho de Deus|Filho]] (encarnado como [[Jesus]] de [[Nazaré (Israel)|Nazaré]]), e o [[Espírito Santo]]. Desde o século IV, esta doutrina tem sido defendida por ambos os ramos do cristianismo (tanto o Ocidental quanto o Oriental). Aqueles que apóiam a doutrina da Trindade são chamados de 'Trinitários''. A grande maioria dos cristãos são trinitários. Em oposição, algumas das doutrinas não-trinitárias incluem o [[Binitarianismo]] (duas divindades / pessoas / aspectos) e o [[Unitarismo]] (uma deidade / pessoa / aspecto).
 
Nem o [[Antigo Testamento|Antigo]] nem [[Novo Testamento]] usam o termo "Santíssima Trindade", embora os trinitários acreditem que o conceito está implícito em várias passagens bíblicas. A doutrina da Trindade é resultado da exploração contínua pela igreja dos dados bíblicos, discutidos em debates e tratados.<ref name=McGrath1>McGrath, Alister E. ‘’Understanding the Trinity’’. Zondervan, 1990. ISBN 0310296811</ref> Foi expressa nos escritos antigos a partir do início do [[século II]].<ref name=McGrath1/> O [[Primeiro Concílio de NicéiaNiceia]], em 325 dC, estabeleceu um dogma trinitário quase universal e rejeitou expressamente qualquer teoria contrária como heresia. As mais reconhecidas bases bíblicas para a formulação da doutrina estão no [[Evangelho de João]].
 
=== Ambivalência a doutrina trinitária ===
Linha 83:
{{artigo principal|Cristo}}
 
Ao longo de toda a [[História do Cristianismo]], as questões cristológicas têm sido muito importantes na vida da Igreja. A [[Cristologia]] era a preocupação fundamental a partir do [[Primeiro Concílio de NicéiaNiceia]] ([[325]]) até o [[Terceiro Concílio de Constantinopla]] ([[680]]). Ao longo deste período, os diferentes pontos de vista cristológicos dos grupos da comunidade cristã levaram a acusações de [[heresia]], e, em alguns casos, à posterior perseguição religiosa. Em alguns casos, a principal característica distintiva de uma seita é a sua cristologia; e, nestes casos, é comum que a seita seja conhecida pelo nome dado à sua cristologia.
 
Tal como é indicado pelo nome "Cristianismo", o foco da vida de um cristão é uma firme crença de que [[Jesus]] seria o [[Filho de Deus]], e, portanto, o ‘'[[Messias]]'' ou ''[[Cristo]]’'.