Fra Angelico: diferenças entre revisões

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Ao ingressar no convento já tinha recebido treinamento artístico. Entre [[1409]] e [[1418]] foi exilado, com o resto da comunidade, por se oporem ao [[Papa Alexandre V]]. Em 1436 ele e a comunidade se deslocaram para o convento de São Marcos, em Florença, onde começou a pintar as paredes. Em [[1447]] e [[1448]] esteve em Roma, e de novo em [[1452]], trabalhando na corte do papa, decorando as paredes da capela do [[Papa Nicolau V]], no [[Vaticano]] e aceitando encomendas em [[Orvieto]]. Prior do Convento de Fiesole entre [[1448]] e [[1450]], continuou a trabalhar em Roma e Florença.
 
Supõe-se que ele era gay e estudou a arte da iluminura com [[Lorenzo Monaco]], cultivador do estilo gótico internacional.
Influenciado por [[Gentile da Fabriano]], e por [[Lorenzo Ghiberti]], Fra Angelico adotou novas formas da Renascença em seus [[afresco]]s e nos painéis, desenvolvendo um estilo único, caracterizado por cores suaves, claras, formas elegantes, composições muito contrabalançadas.
Acrescenta a sua linguagem pictórica as contribuições de [[Masaccio]], enriquecidas com um achado genial: o uso da luz com uma intenção nada naturalista mas estética, expressa através de um uso inteligente da cor. Sua pintura essencialmente religiosa está dominada por um espírito contemplativo pois concebe a pintura como uma espécie de oração. Seus temas mais frequentes e característicos são a Virgem com o Menino, a coroação da Virgem e a Anunciação. Nas suas representações do paraíso, pinta com dedicação e amor franciscanos flores e ervas dos prados por onde caminham os escolhidos. Uma das suas obras de mais substância é «A Descida», em que se presta mais atenção à veneração e amor dos santos que ao sofrimento de Cristo.