Legio II Parthica: diferenças entre revisões

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== Campanha contra os partas e Castra Albana (197 - séc. IV d.C.) ==
Juntamente com as suas legiões gêmeas, a [[Legio I Parthica|I ''Parthica'']] e a [[Legio III Parthica|III ''Parthica'']], a II ''Parthica'' foi mobilizada para viabilizar o ataque à fronteira oriental do Império. A campanha foi um sucesso e [[Ctesifonte]], a capital parta, foi tomada e saqueada. Após esta guerra, a II ''Parthica'' retornou para a [[Itália (província romana)|Itália]] e ficou aquartelada perto de [[Roma]], em ''Castra Albana'' ([[Albano Laziale]]), motivo pelo qual ela também ficou conhecida como "legião albana". A II ''Parthica'' foi a primeira legião a ser deslocada para a Itália em mais de 200 anos e como ela não estava guarnecendo de modo fixo nenhuma [[província romana]], ela funcionava tanto como uma unidade de reserva, a ser utilizada para defender outras partes do Império, e também como um elemento de segurança contra rebeliões internas. Os imperadores do século III geralmente tinham problemas com [[usurpador romano|usurpador]]es e Severo, ao acampar a II ''Parthica'' perto da capital, sabia muito bem disso.
 
Mesmo assim, a legião serviu na campanha de Severo na [[Britânia (província romana)|Britânia]] (208 - 211) e, depois, já sob [[Caracala]], contra a tribo germânica dos [[alamanos]] (213). Depois disso, a legião foi novamente enviada para a Pártia e seu comandante, [[Macrino]], foi o responsável pelo assassinato de Caracala na região em 217 d.C. No ano seguinte, porém, a II ''Parthica'', já acampada em [[Apameia]] (na província da [[Síria (província romana)|Síria]], abandonou Macrino e se aliou com [[Elagábalo]], apoiando a sua ascensão ao império e derrotando Macrino na [[Batalha de Antioquia (218)|Batalha de Antioquia]]. O novo imperador condecorou a legião com o ''[[cognomen]]'' de ''Pia Fidelis Felix Aeterna'' ("sempre fiel, leal e abençoada") por isso.