Leão V, o Armênio: diferenças entre revisões

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Como a política [[Iconódulos|iconódula]] dos seus antecessores estava associada com as derrotas às mãos dos búlgaros e dos árabes, Leão V reinstituiu a [[iconoclastia]] depois de depôr o [[patriarca de Constantinopla]] Nicéforo I e de convocar um [[Concílio de Constantinopla (815)|sínodo para Constantinopla em 815]]. O imperador utilizou a sua política iconoclasta para confiscar os bens de iconódulos e de [[mosteiro]]s, tais como o rico [[mosteiro de Stoudios]], cujo influente [[abade]] iconódulo, [[Teodoro Estudita]] mandou para o exílio.
 
Leão V nomeou comandantes militares competentes de entre os seus próprios antigos camaradas de armas, incluindo [[Miguel II, o Amoriano|Miguel, o Amoriano]] e [[Tomás, o Eslavo]]. Também perseguiu os [[Paulicianismo|paulicianos]]. Quando Leão mandou encarcerar Miguel por suspeitas de conspiração, este último fugiu da prisão e organizou o assassinato do imperador na catedral de [[Hagia Sofia|Santa Sofia]] no dia de [[Natal]] de 820.
 
Leão estava a rezar sozinho diante do altar, com guardas no exterior da igreja. Os conspiradores disfarçaram-se de padres e de monges, comandados por Miguel, que tinha sido libertado pelos seus partidários apenas horas antes dos acontecimentos. Leão ainda tentou defender-se dos atacantes com uma grande cruz de madeira numa mão e um [[:wikt:turíbulo|turíbulo]] na outra, mas o imperador acabou por sucumbir aos ferimentos. Miguel foi imediatamente aclamado imperador, enquanto as grilhetas ainda pendiam dos seus pulsos.
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|anos = [[813]] - [[820]]
|antes ={{Lknb|Miguel|I|Rangabe}}
|depois = {{Lknb|Miguel|II, o Amoriano}}
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