Miguel I de Constantinopla: diferenças entre revisões

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O curto reinado da imperatriz [[Teodora (século XI)|Teodora]] foi marcado pelas intrigas de Miguel contra ela. [[Miguel Pselo]] relata que as relações iniciais haviam sido cordiais, mas quando ela tomou o trono, Miguel se tornou abertamente hostil por ele ''"estava envergonhado de ver o Império Romano sendo governado por uma mulher"'' e, sobre isso, ''"ele falava abertamente"''<ref>Pselo, p. 269.</ref>. O historiador sugere ainda que Teodora teria deposto Miguel por sua afronta e [[sedição]] se ela não tivesse morrido.
 
Cerulário se envolveu também na negociação da abdicação de {{Lknb|Miguel VI, o Estratiótico}}, convencendo-o a renunciar em 31 de agosto de 1057 em favor do revoltoso general Isaac, que tinha sido declarado imperador pelo exército em 8 de junho<ref name="Norwich, pg. 332">Norwich, pg. 332</ref>. O imperador obedientemente seguiu o conselho do patriarca e se tornou um [[monge]]. Tendo tido um papel em colocá-lo no trono, Cerulário logo discutiu com o agora imperador [[Isaac I Comneno]] sobre o confisco das posses da igreja. Miguel chegou ao ponto de dar o fortemente simbólico passo de vestir os sapatos [[púrpura (cor)|púrpura]]s reservados para uso do imperador. Aparentemente, o patriarca estava planejando derrubar o imperador e tomá-lo para si ou para o seu parente, [[Constantino DoucasIX Ducas|Constantino Ducas]]. Isaac exilou Miguel para o [[Proconeso]] em 1058 e, como Miguel se recusava a renunciar, ele fez com que Miguel Pselo organizasse a sua "Acusação" de heresia e traição contra ele.<ref>Pselo, p. 315. Editor's n. I. See also Skylitzes, p. 464, note 56.</ref>.
 
Miguel I Cerulário morreu antes de ir a julgamento.