Budismo na Índia: diferenças entre revisões

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{{AP|Greco-budismo}}
 
O rei greco-bactriano [[Demétrio I da Báctria|Demétrio I]] invadiu a Índia até [[Pataliputra]] em [[180 a.C.]], tendo estabelecido um [[reinoReino indoIndo-gregoGrego]] que duraria em partes do norte da Índia até o [[século I a.C.]].
 
O rei indo-greco [[Menandro I]] (rei entre 160-135 a.C.) teria se convertido ao budismo. As moedas deste rei apresentam a referência "Rei Salvador" em grego e por vezes desenhos da "[[roda do dharma]]". Após a sua morte, a honra de partilhar os seus restos mortais foi disputada pelas cidades que governou, tendo sido os seus restos colocados em stupas. Os sucessores de Menandro inscreveram a fórmula "Seguidor do Dharma" em várias moedas e retrataram-se realizando a [[mudra]] vitarka.
 
== Budismo no Império Kushana ==
Os reinos indo-grecosgregos foram gradualmente aniquilados pela invasão dos [[citas]] no noroeste da Índia, e a culturas destes absorvida pelos citas e mais tarde pelos [[yuezhi]], fundadores do [[Império Kushana]] (12 a.C.). Um dos mais importantes imperadores desta dinastia, [[Kanishka]] (c. 127-147), foi um grande proselitista do budismo.
 
Os Kushanas apoiaram o budismo e um [[Quarto Concílio Budista]] seria mesmo convocado pelo imperador Kanishka por volta do ano [[100 a.C.]] em Jalandhar ou em [[Caxemira]]. Esta concílio está associado à emergência do budismo Mahayana e à separação deste da tradição Theravada, que não reconhece a validade do concílio, o qual denomina como "concílio dos monges heréticos".