Grande Prêmio da Itália de 1970: diferenças entre revisões

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Resultados do '''[[Grande Prêmio da Itália]]''' realizado em [[Circuito de Monza|Monza]] à [[6 de setembro]] de [[1970]]
 
O GP da Itália de 1970 foi uma corrida de tragédias. Tudo começou com [[Emerson Fittipaldi]], ainda no seu 3o GP, testando o carro destinado à [[Jochen Rindt]], que podia se sagrar campeão em Monza. A ideia era permitir que o brasileiro avaliasse o comportamento das novas peças da versão atualizada do Lotus 72. O problema é que Fittipaldi estava acostumado com o Lotus 49, que era cerca de 15km/h mais lento. Além disso, Emmo vinha sem a asa traseira, desnecessária para fazer a análise prevista. Com isso, o carro ficava ainda mais rápido e instável.
 
Quando se aproximava da Parabólica, famosa curva de Monza, Fittipaldi queria abrir caminho para [[Jack Brabham]], que vinha em volta rápida. Emerson ficou olhando os espelhos retrovisores e não percebeu o carro de [[Ignazio Giunti]], piloto da Ferrari, que já freava para contornar a curva, coisa que Emmo não fez, pois não percebera a aproximação. A Lotus do brasileiro acertou a traseira do italiano e levantou voo, atravessando a área de escape e batendo em árvores, já fora do autódromo. Por um milagre, o Rato não estava ferido. Porém, o bólido, preparado para vencer o campeonato com Rindt, estava destruído. [[Colin Chapman]] decidiu que o carro destinado à Emerson seria pilotado pelo líder do campeonato.
 
Na qualificação, Rindt perdeu o controle do carro na mesma Parabólica. A batida em si não seria forte para matar o piloto, mas o austríaco tinha o hábito de não afivelar completamente o cinto de segurança, para ficar mais confortável. Na hora do impacto, a posição do cinto decapitou Jochen. A Lotus se retirou da corrida, abrindo caminho para vitória fácil de [[Jacky Ickx]]. Ao time inglês, restava a tarefa de garantir um título póstumo para o piloto falecido.
 
== Classificação ==