Germano (patrício): diferenças entre revisões

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No final de novembro de 602, Maurício fugiu de Constantinopla para escapar do avanço dos rebeldes. Germano teve a chance de reclamar o trono. Ele contou com o apoio da facção verde do [[Hipódromo de Constantinopla]], porém este o rejeitaram firmemente. O candidato a imperador imediatamente voltou seu apoio para [[Focas]], o líder dos rebeldes. De acordo com Teofilacto, Focas teria considerado brevemente elevar Germano ao trono. Mas, em vez disso, tomou o trono para si mesmo.<ref name=Martin532 />
 
Um rumo da época sugeriu que Germano tinha conseguido salvar a vida de Teodósio por suborno aos homens de Focas. Teofilacto descarta qualquer veracidade do rumor. Neste caso, Focas não confiava em Germano. O ''Chronicon'' menciona Germano tornando-se um padre em 603. Teófanes considera isto como decisão direta de Focas, que tinha descoberto uma conspiração de Germano contra ele.<ref name=Martin532 /> Se focas acreditava que ele tinha acabado com Germano, estava enganado. Teófanes registra que Constantina manteve contato com Germano e que ambos estavam conspirando contra Focas. As mensagens deles foram confiscadas por Petrônia, uma serva de Constantina. Petrônia provou-se desleal e reportou a conspiração para Focas. Constantina foi presa e colocada sob custódia de [[Teopento]], [[Praefectusprefeito urbiurbano|prefeito de Constantinopla]]. O interrogatório dela incluiu tortura e ela foi forçada a dar o nome de seus companheiros de conspiração.<ref name=Constantina />
 
Constantina e todas as suas três filhas foram executadas na [[Calcedônia (cidade)|Calcedônia]]. Germano e sua filha de nome desconhecido foram também executados na ilha de [[Prote]]. Teófanes coloca as mortes em 605/606, mas a data exata é inexata.<ref name=Martin532 /><ref name=Constantina /> O ''Chronicon Paschale'' registra que todos os seis foram decapitados.<ref name=FAMILY />