Prejecta: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 5:
Prejecta foi a filha de [[Vigilância (Bizâncio)|Vigilância]] e Dulcídio (ou Dulcíssimo), respectivamente a irmã e o cunhado do imperador [[Justiniano]]. Ela foi também irmã do imperador [[Justino II]] (r. 565-578) e do [[patrício]] [[Marcelo (irmão de Justino II)|Marcelo]].{{harvref|Martindale|1992|p= 428, 816, 1048}} Foi inicialmente casada com o patrício [[Areobindo (senador)|Areobindo]], um senador de nascimento nobre.{{harvref|Martindale|1992|p=107, 1048}} Em 545, com deterioração do domínio bizantino após a morte do oficial [[Salomão (general)|Salomão]] e sua substituição por seu sobrinho incompetente [[Sérgio (general)|Sérgio]], Areobindo, embora não tendo experiência militar prévia, foi despachado para lá com uma pequena força.{{harvref|Martindale|1992|p=107}}{{harvref|Bury|1958|p=145-146}}
 
Areobindo foi colocado no comando junto com Sérgio, mas os dois generais não concordaram, com resultados previsivelmente desastrosos para o esforço imperial bizantino: as forças imperiais foram severamente derrotadas na Trácia, embora tenham matado o rebelde [[StotzasEstotzas]]. Depois disso, Sérgio foi substituído e Areobindo foi instalado em seu lugar.{{harvref|Martindale|1992|p=108}} Logo, contudo, (março de 546 ele foi assassinado em um motim militar liderado por [[Guntárico]], o ''[[dux Numidiae]]''. Prejecta e sua cunhada tinham sido enviadas para um mosteiro fortificado em [[Cartago]], mas quando Guntárico tomou a cidade, elas foram removidas de lá. Guntárico, que provavelmente pretendia casar-se com Prejecta, manteve-a sob prisão domiciliar, mas a tratava bem.{{harvref|name=Bury146|Bury|1958|p=146}}{{harvref|Martindale|1992|p=1048}}
 
Após o assassinato de Guntárico pelo armênio [[Artabanes]] em maio e a restauração do governo imperial, Prejecta recompensou-o com uma grande soma de dinheiro e envolveu-se com ele. Uma vez que ela voltou para [[Constantinopla]], Artabanes a seguiu, mas a imperatriz [[Teodora (esposa de Justiniano)|Teodora]] descobriu que ele já era casado e proibiu a união.<ref name=Bury146 />{{harvref|Martindale|1992|p=127–128, 1048}} Artabanes ficou enfurecido por este assunto, e isto contribuiu para seu envolvimento na conspiração para derrubar o imperador Justiniano no final de 548.{{harvref|Martindale|1992|p=128}}{{harvref|Bury|1958|p=67-69}}