Estrabão: diferenças entre revisões

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anacrônico demais usar a bandeira do atual Estado grego num contexto sem bandeiras
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Apesar de filosoficamente um [[estoicismo|estoicista]], politicamente era um proponente do imperialismo romano. Posteriormente fez várias viagens, entre elas ao [[Antigo Egito]] e à [[Etiópia]].
 
Não se sabe ao certo quando ele escreveu a ''Geographia'' (Γεωγραφικά): alguns historiógrafos localizam os primeiros esboços da obra durante o ano {{DC|7}}, outros no ano {{DC|18}}, mas a versão final data do reinado do imperador [[Tibério]], uma vez que a morte de {{Lknb|Juba|II}}, [[rei da [[Mauritânia (Antiguidade)|rei da ''Maurousia'']] ({{DC|23|n}}) nela é mencionada. Apesar de inúmeros erros (especialmente sobre a direção dos [[Pirenéus]]), sua ''Geographia'' foi, juntamente com a de [[Ptolomeu]] a primeira obra desse gênero herdada da [[Antiguidade]]. História, religião, costumes locais e as instituições de diferentes povos estão misturados às descrições geográficas. Nesse sentido, Estrabão é considerado o fundador da perspectiva idiográfica (do grego ''idios'', que significa "o que é próprio", "especial") de estudo geográfico, a qual consiste em revelar as particularidades regionais<ref>Luis Lopes Diniz Filho. ''Fundamentos epistemológicos da geografia''. Curitiba: IBPEX, 2009 (Coleção Metodologia do Ensino de História e Geografia, 6), p. 20</ref>.
 
Outra obra de sua autoria, a ''Historia'' (Ἱστορικὰ Ὑπομνήματα), que continuava a de [[Políbio]], está perdida para nós. Referida pelo própria Estrabão que afirma tê-la escrito, versão que é ratificada por outros autores clássicos, tudo o que chegou até nós é o fragmento de um [[papiro]] que se encontra, atualmente, na Universidade de Milão (renumerado como Papyrus] 46).