Tíndaris: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Tindary greek ruins.jpg|thumb|Ruínas gregas, em Tindaris]]
É novamente mencionada em [[344 a.C.]], quando foi uma das primeiras cidades que declararam apoio a [[Timoleonte]] após seu desembarque na Sicília.<ref>Diod. xvi. 69.</ref> Num período posterior é novamente mencionada como aderindo à causa de [[Hieron]], e o apoiando durante sua guerra contra os mamertinos, em [[269 a.C.]]. Nesta ocasião ele posicionou suas tropas em Tindaris, à esquerda, e em Tauromênio (moderna [[Taormina]]), à direita.<ref>Diod. xxii. Exc. H. p. 499</ref> Realmente a posição privilegiada de Tindaris a tornava um importante ponto estratégico no Tirreno, assim como [[Tauromênio]] estava para o [[mar da Sicília]], e consequentemente são citadas nas guerras subsequentes. Na [[Primeira Guerra Púnica]] era no começo tributária de [[Cartago]]; mas os cidadãos, alarmados com o crescente poder dos [[Roma Antiga|romanos]], estavam a ponto de revoltar-se em favor destes, mas foram contidos pelos cartagineses que, para tal, sequestraram os principais cidadãos e os mantiveram reféns.<ref>Diod. xxiii. p. 502.</ref> Em [[257 a.C.]] ocorre nas suas proximidades a [[batalha de Tindaris]], entre seus habitantes e os de [[Lípara]], onde uma frota romana sob comando de [[Marco Atílio ReguloRégulo]] obtém alguma vantagem sobre a armada cartaginesa, mas sem qualquer efetivo resultado positivo.<ref>[[Políbio|Pol.]] i. 25; Zonar. viii. 12.</ref> A frota romana é descrita naquela ocasião como margeando o promontório de Tindaris, mas a cidade contudo não caiu em suas mãos, e isto não ocorreu até quando da queda de Panormus (atual [[Palermo]]), em [[254 a.C.]], quando os tindarenses expulsaram a guarnição cartaginesa e se uniu à aliança romana.<ref>Diod. xxiii. p. 505.</ref>
 
Bem pouco se ouve falar de Tindaris sob o governo romano, mas parece ter sido uma cidade florescente e considerável. [[Cícero]] chama-lhe de ''nobilissima civitas'',<ref>Cícero, Verrinas, iii, 43</ref> e sabe-se de seus habitantes atuaram com zelo e fidelidade para com os romanos em várias ocasiões. Entre outras, proveram de armamentos as forças navais de [[Cipião Africano]], fato que em gratidão ele pagou restituindo-lhe uma estátua de [[Mercúrio (mitologia)|Mercúrio]] que havia sido levada pelos cartagineses, e que continuou sendo um objeto de grande veneração na cidade, até quando foi novamente arrebatada pelo ávido [[Verres]].<ref>Cic. Verr. iv. 3. 9-42, v. 47.</ref>