Reino de Judá: diferenças entre revisões

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De acordo com o [[Velho Testamento]], [[Manassés]], rei de Judá, teria feito o que é mau aos olhos de Deus, e por causa de suas obras, todo o Reino de Judá estava condenado ao [[exílio]] e à [[escravidão]]. Isso deve-se ao fato de Manassés ter permitido o [[Politeísmo|culto politeísta]] das populações rurais do [[Monarquia|reino]], o que não foi visto com bons olhos pelos sacerdotes do Templo de Jerusalém, os quais defendiam um culto único a [[Hashem]] e a extinção completa dos cultos a outras divindades. Segundo registros assírios e achados arqueológicos, Manassés herdou de Ezequias um reino bastante combalido devido à campanha militar do rei Senaqueribe da Assíria, então a maior potência econômica e militar do [[Oriente Médio]], empreendida contra aquele pequeno reino durante o reinado anterior, o que tornou extremamente árdua a tarefa em converter e destruir imagens. Manassés, sabendo das consequências e da impossibilidade em enfrentar de frente a potência assíria, buscou estreitar relações com essa nação, entrando de vez na rota do comércio árabe fomentado pelos assírios.
 
Durante o reinado de [[Josias]], rei de Judá, o faraó [[Neco II]], aliado do já decadente [[Assíria|Império Assírio]], empreendendo uma guerra contra os exércitos de Babilónia. Em {{AC|609|x}}, trava-se a Batalha de [[Megido]]. O rei de Judá entra em batalha para deter o exército egípcio do faraó Neco II, mas acaba por ser morto. Seu filho [[Joacaz de Judá|Joacaz]] é levado prisioneiro após três meses de reinado, e o Reino de Judá se torna tributário do Egito. Neco II impôs a coroação do irmão de Joacaz, Eliaquim, e mudou-lhe o nome para [[Joaquim de Judá|Joaquim]]. Em {{AC|605|x}}, trava-se a Batalha de [[Carquemis]] com a derrota definitiva de Neco II.