Thomas Müntzer: diferenças entre revisões

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Suas divergências com Lutero se tornaram mais nítidas nos numerosos panfletos que ele passou a, constantemente, emitir. Neles, Lutero é denunciado como impostor, pois se abstém de intervir na luta contra injustiças sociais, chegando até, ao contrário, a justificá-las, para granjear apoio dos príncipes. Daí a comparação com os sábios da corte de [[Nabucodonosor]], incapazes, como Lutero - porque vis bajuladores do poder - de descobrir o sentido dos sonhos, isto é, da [[História]]. Para Muntzer, a fé do cristão não pode escravizar-se a uma doutrina de predestinação, esperando ser escolhido para o Reino de Deus, porém deve ser uma fé revolucionária, que liberta e que confere forças ao homem para construir o Reino de Deus na Terra.
 
Preocupado com a fama de Müntzer, o eleitor da Saxônia, [[Frederico III, Eleitor da Saxônia|Frederico]], encarregou seu irmão, duque João, de investigar o inflamado pregador. Convocado a expor suas idéias, Münzer formulou, em 13 de julho de 1524, aquela que foi considerada a mais extraordinária expressão vocal pública da era da Reforma, baseada em visões apocalípticas do livro de Daniel.
 
=== Sermão para a nobreza ===