Capadócia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Aleph Bot (discussão | contribs)
m BOT - Possível teste de 78.191.59.104, revertendo para a edição 37969153 de Renato de carvalho ferreira.
Linha 171:
Apesar do sucesso inicial, Lúculo não conseguiu encerrar decisivamente a guerra. Em 66 a.C., Mitrídates VI e Tigranes conseguiram retomar seus respectivos reinos e Lúculo foi convocado a Roma. O senado enviou [[Pompeu Magno]] para o oriente para tentar acabar de vez com a instabilidade. Ao ser derrotado por ele, Mitrídates VI novamente fugiu para a Armênia, mas, desta vez, Tigranes se recusou a recebê-lo, forçando-o a fugir para o norte, através do [[Mar Negro]], para o [[Reino do Bósforo]], cujo rei era o seu filho [[Macares do Bósforo]], efetivamente encerrando a guerra em 65 a.C.
 
Quando MAcaresMacares se recusou a entrar em guerra contra Roma, Mitrídates VI mandou matá-lo e assumiu pessoalmente o trono. Enquanto Mitrídates estava ansioso para enfrentar os romanos novamente, seu filho mais novo, [[FarnacesFárnaces II do Ponto|FarnacesFárnaces II]] era da opinião contrária e começou a armar para depor o pai. Seus planos foram descobertos, mas o exército, que não tinha intenção alguma de enfrentar Pompeu e suas forças novamente, apoiou FarnacesFárnaces e, depois de marchar contra Mitrídates, obrigou-o a se suicidar em 63 a.C. FarnacesFárnaces II rapidamente enviou uma embaixada a Pompeu com ofertas de submissão. O general romano aceitou os termos propostos e, em troca, nomeou FarnacesFárnaces II como rei cliente de Roma no [[Reino do Bósforo]].
 
Com Mitrídates VI fora do cenário político na Ásia Menor, Pompeu anexou definitivamente a Bitínia, o Ponto e a Cilícia à República Romana como províncias. Ele também invadiu a Armênia em 64 a.C. e conseguiu que Tigranes se submetesse também como rei cliente, o que permitiu que ele fosse para o sul e anexasse oficialmente a o [[Reino da Síria (Antiguidade)|Reino da Síria]] depois de depor seu rei, [[Antíoco XIII Asiático]]. Depois da morte de Ariobarzanes I, Pompeu, num de seus últimos atos no oriente antes de seu retorno triunfal a Roma, instalou o filho dele, [[Ariobarzanes II da Capadócia|Ariobarzanes II]] como novo rei da Capadócia.
Linha 181:
A Capadócia aumentou muito a sua importância durante as [[Crise da República Romana|guerras civis romanas]]. Quando [[Júlio César]] cruzou o [[Rubicão]] em 49 a.C. e começou a [[guerra civil de César|sua guerra civil]], muitos membros do [[Senado Romano|Senado]], liderados por Pompeu, fugiram para o oriente. O rei capadócio [[Ariobarzanes III]] apoiou Pompeu contra César como retribuição pelo apoio dele ao seu pai anos antes. Porém, depois da vitória de César na [[Batalha de Farsalo]] e o subsequente assassinato de Pompeu em 48 a.C., Ariobarzanes mudou de lado e declarou sua lealdade a César, que nomeou [[Cneu Domício Calvino]] como governador da [[Ásia (província romana)|Ásia]] como poderes para agir em seu nome na região enquanto ele lidava com seus adversários no [[Egito ptolemaico|Egito]].
 
Com os romanos distraídos pela guerra civil, [[FarnacesFárnaces II]], o rei cliente do [[Reino do Bósforo]] e filho mais novo de Mitrídates VI, decidiu aproveitar a oportunidade e conquistou a [[Cólquida]] e a [[Armênia Menor]], territórios que estavam subordinados à província romana do [[Ponto (província romana)|Ponto]]. Os monarcas da Capadócia e da [[Reino da Galácia|Galácia]], Ariobarzanes III e [[Deiotarus]], respectivamente, pediram proteção a Calvino e logo as forças romanas se envolveram na disputa com FarnacesFárnaces II. Os dois exércitos finalmente se encontraram na [[Batalha de Nicópolis (48 a.C.)|Batalha de Nicópolis]], na Anatólia oriental, na qual FarnacesFárnaces derrotou o [[exército romano]] e conquistou a maior parte da Capadócia, do Ponto e da [[Bitínia e Ponto|Bitínia]].
 
Depois de derrotar as forças ptolemaicas na [[Batalha do Nilo]], César deixou o Egito em 47 a.C. e marchou através da Síria, Cilícia e Capadócia para enfrentar FarnacesFárnaces. Quando ele soube da chegada das forças veteranas de César, FarnacesFárnaces enviou emissários para tentar a paz, mas César não os recebeu. Os dois se encontraram na [[Batalha de Zela]] e César conseguiu derrotar FarnacesFárnaces de forma decisiva, reafirmando o poder romano na Ásia Menor. Quando voltou para o seu reino no Bósforo, FarnacesFárnaces II foi assassinado pelo genro, [[Asandro (Reino do Bósforo)|Asandro]]. Como retribuição, César nomeou-o o novo rei cliente do Bósforo. César então incorporou a Armênia Menor à Capadócia para servir como estado-tampão contra futuras agressões vindas das potências orientais, como os partas.
 
César foi assassinado em 15 de março de 44 a.C. pelos senadores liderados por [[Marco Júnio Bruto]] e [[Caio Cássio Longino]]. Os "Libertadores" então fugiram da Itália e assumiram o comando das províncias e reinos clientes orientais , incluindo a Capadócia, em 43 a.C. Quando Ariobarzanes III reclamou contra a elevada interfer~encia romana em seu reino, Cássio mandou matá-lo e instalou seu irmão mais novo, [[Ariarate X da Capadócia|Ariarate X]] no lugar em 42 a.C. Ainda no mesmo ano, depois da derrota de Bruto e Cássio pelo [[Segundo Triunvirato]] na [[Batalha de Filipos]], o [[triúnviro]] [[Marco Antônio]] assumiu o comando das províncias e dos reinos cliente orientais. Em 36 a.C., Marco Antônio executou Ariarate X e instalou [{Arquelau da Capadócia|Arquelau]] como novo rei da Capadócia.