Cesário (cônsul em 397): diferenças entre revisões

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Em 386 ele é atestado como ''[[magister officiorum]]''. Em 387, enquanto ele ainda mantinha seu título, o imperador Teodósio I enviou-o para [[Antioquia]], quando a população havia se revoltado devido a uma questão fiscal; na cidade, Cesário elaborou um inquérito, juntamento com Elóbico, ''[[magister militum|magister militum per Orientem]]''. Cesário conduziu sua investigação com uma atenção especial para a situação dos cidadãos de Antioquia, implorando por clemência para Teodósio por eles em seu relatório, que o retor antioquiano [[Libânio]] agradeceu em seu discurso sobre ele.{{harvref|Cameron|1993|p=178}}
 
Apesar de seus méritos, no entanto, por um longo tempo após sua posse como ''magister officiorum'', Cesário não foi nomeado a nenhum cargo mais alto. Este período (388-395) corresponde ao período que esteve no poder [[Rufino (prefeito pretoriano)|Rufino]]; tem sido proposto que Cesário, apesar de ser ortodoxo, não foi suficientemente rigoroso contra os hereges. Neste mesmo período, foi Aureliano que fez carreira, sucedendo Rufino como ''magister officiorum'' em 392 e depois ocupando o cargo de ''praefectus[[prefeito urbi''urbano]] de [[Constantinopla]] entre 393-394.<ref name=Cameron181 />
 
Contudo, em novembro de 395, após Rufino ser assassinado, Cesário teve um enorme obstáculo à sua carreira removido, tendo conseguido ascender a [[prefeito pretoriano do Oriente]]. Quando foi nomeado prefeito, Rufino editou uma lei que vetava os direitos dos [[lícios]], em especial os poderosos [[Eutôlmio Tatiano]] e seu filho [[Próculo (prefeito urbano)|Próculo]]; Cesário anulou esta lei, bem como outra que proibia os [[arianismo|arianos]] [[anomoeanismo|anomeanos]] de fazer suas vontades, embora não deva ser considerado como opositor a Rufino, como mostra o fato de também ter emitido uma lei que garantia que viúvas de homens proscritos não perderiam suas propriedades (a viúva de Rufino provavelmente beneficiou-se por esta lei).{{harvref|Cameron|1993|p=180}}