Riot grrrl: diferenças entre revisões

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== História ==
Em meados dos anos 90, nos [[Estados Unidos]]. O termo surgiu quando Allison Wolfe, do [[Bratmobile]], resolveu produzir um [[fanzine]] [[feminista]] chamado '''Riot Grrrl''', onde se rebelava contra uns dos dogmas sagrados do mundo do rock: ''Garotas não sabem tocar guitarra, bateria, ou baixo tão bem quantos os homens''<ref>{{citar livro|autor=Dawn Keetley|título=Public Women, Public Words: A Documentary History of American Feminism, Volume 3|editora=Rowman & Littlefield|ano=2005|páginas=415|id=0742522369, 9780742522367}}</ref>. Devido a essa postura, várias garotas sentiam-se desencorajadas a tomar frente de uma [[guitarra]] ou qualquer outro instrumento.
As riot grrrls não faziam questão de se mostrarem bonitinhas, meigas, ou bem comportadas. Como fossem vetadas pelo fato de serem mulheres, raspavam as cabeças, usavam roupas masculinas e, às vezes, até como protesto, se envolviam com outras mulheres, mostrando a eles, os homens, de que eram tão capazes ou "até mais" do que eles. O movimento Riot foi popularizado por bandas de garotas como [[Bikini Kill]] e [[Tribe 8]], que reverenciaram antecessoras roqueiras de visual e verbos agressivos: a poetisa [[Patti Smith]] e o humor cínico de [[Deborah Harry]].
Não se pode alegar que existam “líderes” no movimento “RIOT GRRRL”, já que cada garota deve fazer o que quer e defender seus pensamentos sem se “submeter” a alguma líder; contudo, algumas mulheres lograram maior destaque, tornando-se verdadeiros ícones das “Riot Grrrls”. Sem dúvida o maior destaque é a [[Kathleen Hanna]], vocalista do [[Bikini Kill]], banda pode ser considerada uma das pioneiras (ou a criadora) do movimento.