Baladas (poemas): diferenças entre revisões

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'''Baladas''' são [[poema]]s que tem origem na [[Alemanha]], feitos para serem cantados e recitados de forma lenta e melodiosa. Sua origem data por volta do ano de 1792.
 
A balada tambémBalada é um poema degeralmente formacomposto fixa. Ela apresenta uma estrutura estrófica,por com três3 oitavas (oitoestrofes contendo 8 versos) e umuma quadra ou quarteto (quatroestrofe de 4 versos) final ou uma quintilha (cinco versos) no lugar do quarteto. Esta última estrofe menor recebe o nome de oferenda ou ofertório (geralmente em dedicatória ou pedido). Uma balada contém em todas as estrofes um verso ligado ao tema que é repetido continuamente funcionando como chave de ouro. Quanto à estrutura métrica, apresenta versos octossílabos. Em relação à estrutura métrica, possui três rimas cruzadas, ou ainda, variáveis. Além disso, apresenta o que chamamos de paralelismo, ou seja, há a repetição de um mesmo conceito ou ideia ao fim de cada estrofe.
 
Não há apenas um tipo de balada. Há, por exemplo, a balada de forma fixa, as “bailias” ou “bailadas” trovadorescas, cantigas de amigo, que se distinguem por serem compostas especialmente para a dança, tendo um ritmo característico e um refrão vocal. Na música, aliás, é termo encontradiço, significando melodia sem forma fixa para acompanhamento de bailado.
 
As baladas, sob aspecto narrativo, são antigos poemas medievais, cujo assunto se prende à vida cavalheiresca. São narrações versificadas de lendas populares, de pequena extensão e anônimas. Correspondem, nesse sentido, aos velhos poemas ibéricos. Modernamente, passaram a designar poemas narrativos em verso de acontecimentos romanescos ou lendários. Em relação a essas baladas de assuntos lendários ou fantásticos, podemos lembrar composições de vários poetas no âmbito da literatura universal.
 
Esse modelo fixo de balada vem da França, com os notáveis estilizadores poetas Froissart, Villon, Deschamps, Bainville e François Coppée. No Brasil, a balada teve grande prestígio na poesia parnasiana, que procurou reviver as formas fixas, abandonadas pelo romantismo.