República Romana (1849): diferenças entre revisões

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A legião aumentou para cerca de 1000 homens e ganhou disciplina e organização. O Papa pediu ajuda militar aos países católicos. Saliceti e Montecchi deixaram o triunvirato. Seus lugares foram preenchidos em [[29 de março]] por Saffi e Giuseppe Mazzini, o o fundador do movimento [[Jovem Itália]], que tinha sido o espírito orientador da República desde o início. Mazzini ganhou amigos entre os pobres ao distribuir algumas das grandes propriedades da Igreja aos camponeses. Ele inaugurou uma prisão e reformou um hospício, além de estabelecer a liberdade de imprensa, e a educação secular.
 
No entanto, as políticas do governo (impostos mais baixos, aumento da despesa) significaram problemas com as suas finanças e teve de recorrer a inflacionar a moeda, a fim de pagar as suas dívidas. A inflação fugiu inteiramente do controle da República, e também enfrentaram ameaças militares. O [[Reino da Sardenha]] e a República estavam em risco de ataques de forças austríacas (que foram capazes de atacar a própria Roma). O comandante-chefe das forças austríacas em [[Milão]], [[Josef Wenzel Radetzky von Radetz|Josef Radetzky]], tinha observado durante o "Glorioso Cinco Dias" de [[Milão]]: "Três dias de sangue nos dará trinta anos de paz." Mas a República Romana teria cair para um outro inesperado inimigo: A [[Segundo Império Francês|França]], de Luís Napoleão, que havia sido recém-eleito, e que em breve iria declarar-se imperador [[Napoleão III]]. Ele próprio tinha participado de uma insurreição nos Estados Pontifícios contra o papa, em [[1831]], mas neste ponto ele estava sob intensa pressão por parte dos fanáticos [[católicos ultramontanos]] franceses, que tinham votado majoritariamente por ele. Embora ele hesitasse em trair os liberais italianos, ele decidiu enviar tropas para restabelecer o Papa.
 
==O cerco francês==