Eduardo VI de Inglaterra: diferenças entre revisões
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A nomeação de Seymour ocorreu também para manter o precedente histórico,{{nota de rodapé|Tios de reis foram nomeados Protetores em 1422 e 1483 durante as minoridades de [[Henrique VI de Inglaterra|Henrique VI]] e [[Eduardo V de Inglaterra|Eduardo V]] (apesar de não serem também Governadores da Pessoa do Rei, fato que seu irmão Tomás, que cobiçava o posto, salientou).<ref name=alford49 > {{harvnb|Alford|2002|pp=49–50, 91–92}}; {{harvnb|Elton|1977|p=333}} </ref> }}<ref name=alford49 /> e sua elegibilidade para a função foi reforçada por seus sucessos militares na Escócia e França. Em março de 1547, Seymour garantiu [[Carta-patente|cartas-patente]] do rei garantindo a ele poderes quase monárquicos para nomear membros do Conselho Privado e consultá-los apenas quando desejasse.{{nota de rodapé|Em 1549, Paget descreveu Seymour como rei apenas com a exceção do título.<ref name=alford70 > {{harvnb|Alford|2002|p=70}}; {{harvnb|Jordan|1968|pp=73–75}} </ref> }}<ref name=alford70 /> Nas palavras do historiador Geoffrey Elton, "daquele momento em diante seu sistema autocrático foi completado".<ref> {{harvnb|Elton|1977|pp=334, 338}} </ref> Ele então governou praticamente por proclamação, chamando o Conselho Privado apenas para carimbar suas decisões.<ref> {{harvnb|Alford|2002|p=66}} </ref>
A tomada de poder de Seymour foi suave e eficiente. François van der Delft, o [[Sacro Império Romano-Germânico|embaixador imperial]], relatou que ele "governa absolutamente tudo", com Paget operando como secretário, apesar dele prever problemas com [[João Dudley, 1.º Duque de Northumberland|João Dudley]], feito Conde de Warwick na distribuição de honras.<ref> {{harvnb|Jordan|1968|pp=69, 76–77}}; {{harvnb|Skidmore|2007|pp=63–65}} </ref> Na verdade, Seymour só foi desafiado durante as primeiras semanas
=== Tomás Seymour ===
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