Armênia romana: diferenças entre revisões
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Trajano depôs o rei [[Partamasiri]] e ordenou a anexação completa do Reino da Armênia ao império. A nova província alcançava a costa do [[Mar Cáspio]] e fazia fronteira com a [[Ibéria caucasiana|Ibéria]] e a [[Albânia caucasiana|Albânia]] caucasianas, dois estados vassalos de Roma. Neste período, a Armênia foi administrada, juntamente com a [[Capadócia (província romana)|Capadócia]], por [[Catílio Severo]], da ''[[gens]]'' [[gens Cláudia|Cláudia]].
O [[Senado
=== Protetorado romano ===
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|s1=Tema Armeníaco
}}
As '''Satrapias romanas''' ({{lang-la|''Gentes''}}, também chamadas de '''''Satrapiae''''') no sul, por outro lado, que já estavam sob influência romana desde 298, eram um grupo de seis principados completamente autônomos aliados ao império (
A situação permaneceu intocada por quase um século até que uma grande revolta entre os sátrapas em 485 contra o imperador [[Zenão (imperador)|Zenão]] {{nwrap|r.|474|491}} irrompeu. Como resultado, os sátrapas perderam autonomia e os direitos de sucessão hereditária, tornando seus reinos ''[[de facto]]'' apenas
Em 536, novas reformas aboliram a autonomia dos territórios além do Eufrates e formaram quatro novas províncias plenas. A região oriental da Armênia, chamada de "Armênia Interior", foi fundida com partes do [[Ponto Polemoníaco]] e da [[Armênia I]] para formar a [[Armênia I Magna]]; as antigas Armênia I e Armênia II foram redivididas em "Armênia II" e a nova [[Armênia III]]; as antigas satrapias romanas formaram a nova '''Armênia IV'''<ref>Hovannisian (2004), pp. 105–106</ref>. Dois anos depois, os nobres armênicos se revoltaram contra os altos impostos, mas foram derrotados e obrigados a fugir para a Pérsia.
Em 591, um tratado entre [[Cosroes II]] {{nwrap|r.|590|628}} e [[Maurício
=== Últimos anos ===
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Antes disso, a religião predominante ali era o [[zoroastrismo]] (patrocinado pelos impérios Parta e Sassânida) e, em menor escala, as tradições locais. O [[Reino da Armênia (Antiguidade)|Reino da Armênia]] é amplamente considerado como o primeiro estado a adotar o cristianismo como religião oficial depois que [[São Gregório, o Iluminador]] convenceu [[Tirídates III da Armênia|Tirídates III]], o rei armênio, a se converter, um evento tradicionalmente datado em 301. Gregório e seu filho, Aristaces, conseguiram converter uma grande quantidade de armênios me seguida, principalmente depois que o imperador [[Constantino]] [[Édito de Milão|legalizou o cristianismo]] em 313.
Gregório também foi o organizador da hierarquia da [[Igreja Apostólica Armênia]], uma das mais antigas do mundo e, desde a época dele até hoje, os seus líderes são chamados de [[católico (título)|católico]]. Ele também escolheu como sede da igreja a cidade de [[
O contínuo estado de tumulto que caracterizou a política armênia nos séculos seguintes fez com que o poder político mudasse constantemente de lugar em busca de lugares mais seguros, geralmente mais próximos do [[Império Bizantino]]. O centro religioso seguiu junto e terminou na região bizantina da [[Cilícia]] no {{séc|XIII}}<ref>[http://www.urbaniana.edu/ricerche_contrib/aram.pdf Armenian Catholicosate]</ref>.
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