Ilírico (província romana): diferenças entre revisões

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Comerciantes romanos estabeleceram-se em diversas cidades no litoral da Dalmácia romana,<ref>Chapot, Victor, ''The Roman World History of Civilization''. E. A. Parker (ed.), 1997, ISBN-0203976770, p. 268</ref> como [[Iader]], [[Salona]], [[Narona]], [[Epidauro (Dalmácia)|Epidauro]]. A capital, Salona, era protegida por dois campos militares romanos, situados em [[Burno]] e [[Delmínio]].
 
Além da sua importância econômica, a província do Ilírico era uma fonte muito valiosa de indivíduos recrutados para integrar as tropas militares romanas.<ref>[[J. B. Bury|Bury, J. B.]], ''The Invasion of Europe by the Barbarian''. 2000, p. 69, ''"... to his career after the death of his master. The importance of Illyricum did not lie in its revenues, but in its men. ..."''</ref> Do {{séc|III}} ao VI a grande parte destes soldados eram recrutados<ref>Bury, J. B., ''The Invasion of Europe by the Barbarians''. 2000, p. 69</ref> do Ilírico e da [[Trácia romana]], entre outros territórios. O [[historiador]] [[Nova Zelândia|neozelandês]] [[Ronald Syme]]<ref>Southern, Pat, ''Augustus (Roman Imperial Biographies)''. 1998, ISBN 0-415-16631-4, p. 245,</ref> ressaltou a importância do Ilírico como "a província que mantinha unido o império". Como principal sede de recrutamento, e com exércitos mantendo uma presença contínua em seu território, ele dispunha de um comandante-em-chefe em cargo do exército ilírio, o ''magister militum per Illyricum'', sediado em [[NaissoNaísso]].<ref>Croke, Brian, ''Count Marcellinus and his Chronicle''. 2001, ISBN-0198150016, p. 54</ref>
 
===As reformas de Diocleciano===