Eleições estaduais no Ceará em 1982: diferenças entre revisões

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| Ano_da_Próxima_Eleição = 1986
| Data_da_Eleição = [[15 de novembro]] de [[1982]]<br />(Turno único)<br />
| image1 = [[Ficheiro:Gonzaga_Mota.jpg|90px140x140px]]
| image2 = [[Ficheiro:Mauro benevides.jpg|90px140x140px]]
| Candidato1 = [[Gonzaga Mota]]
| Partido1_cor = yellow
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| porcentagem1 = '''70,16%'''
| Candidato2 = '''[[Mauro Benevides]]'''
| Partido2_cor = limegreengreen
| Partido2 = Partido do Movimento Democrático Brasileiro
| Partido2_sigla = PMDB
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}}
 
As '''eleições estaduais no [[Ceará]] em [[1982]]''' ocorreram em [[15 de novembro]] como parte das [[Eleições gerais no Brasil em 1982|eleições gerais]] nosem [[Unidades federativas do Brasil|23 estados brasileiros]]<ref>Por força de um casuísmo político a [[Eleições estaduais em Rondônia em 1982|eleição direta em Rondônia excluiu o cargo de governador]].</ref> e nos [[Território federal|territórios federais]] do [[Amapá]] e [[Roraima]].<ref>Estes elegeram apenas quatro deputados federais cada e em [[Fernando de Noronha]] não havia eleições.</ref> Foram eleitos o governador [[Gonzaga Mota]], o vice-governador [[José Adauto Bezerra|Adauto Bezerra]], umo senador [[Virgílio de Morais Fernandes Távora|Virgílio Távora]], [[Anexo:Número de deputados federais do Brasil por ano de eleição|22 deputados federais e 46 estaduais]]. Na época não vigoravam os dois turnos em eleições majoritárias. O governador eleito foi o [[Economia|economista]] e [[professor]] [[Gonzaga Mota]] ([[Partido Democrático Social|PDS]]) na primeira disputa direta para o posto desde a vitória de [[Virgílio de Morais Fernandes Távora|Virgílio Távora]] em [[Eleições estaduais no Ceará em 1962|1962]].
 
Formado pela [[Universidade Federal do Ceará]] e [[Pós-graduação|pós-graduado]] na [[Fundação Getúlio Vargas]], [[Gonzaga Mota]] trabalhou no [[Banco do Nordeste]] e foi [[professor]] da [[Universidade Federal do Ceará]] até assumir a Secretaria de Planejamento no segundo governo [[Virgílio de Morais Fernandes Távora|Virgílio Távora]] em [[1979]] ficando três anos no cargo. Com o início das articulações a respeito das eleições de [[Eleições gerais no Brasil em 1982|1982]] seu nome surgiu como alternativa entre os "coronéis" [[Virgílio de Morais Fernandes Távora|Virgílio Távora]], [[José Adauto Bezerra|Adauto Bezerra]] e [[César Cals]], impedindo assim a desagregação do [[Partido Democrático Social|PDS]] [[Ceará|cearense]] e uma vitória de [[Mauro Benevides]] ([[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB]]) a exemplo do ocorrido com a [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]] em [[Eleições estaduais no Ceará em 1974|1974]]. Os termos do pacto previam a renuncia de [[Virgílio de Morais Fernandes Távora|Virgílio Távora]] ao [[Poder Executivo do Brasil|Palácio Iracema]] e sua candidatura a [[Senado Federal do Brasil|senador]], [[José Adauto Bezerra|Adauto Bezerra]] seria candidato a vice-governador e [[César Cals]], então no [[Ministério de Minas e Energia]], indicaria o [[Anexo:Lista de prefeitos de Fortaleza|prefeito de Fortaleza]], [[Cargo biônico|cargo dado]] ao seu filho, [[César Cals Neto]]. Após meses de campanha o acordo foi referendado nas urnas graças aos 70% de votos dados ao [[Partido Democrático Social|PDS]] pelo eleitorado. Em [[Eleições gerais no Brasil em 1982|1982]] foram adotados o voto vinculado, a [[sublegenda]], a proibição de coligações partidárias e foi também o último pleito onde os eleitores domiciliados no [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]] tiveram seus votos remetidos ao [[Ceará]] por meio de urnas especiais por força da Lei nº 6.091.<ref>{{citar web || url=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6091.htm || titulo= Presidência da República: Lei nº 6.091 de 15/08/1974|| acessodata=[[12 de junho]] de [[2014]]}}</ref>