Ulrico da Dinamarca: diferenças entre revisões

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Em [[1622]], Ulrico recebeu um cabido na Catedral de Bremen onde o seu irmão Frederico tinha sido nomeado coadjutor em Setembro de [[1621]]. No mesmo ano, Ulrico foi eleito coadjutor do principado-bispado de Schwerin, onde o seu tio com o mesmo nome prestava serviço como administrador [[Ulrico da Dinamarca (1578–1624)|Ulrico II]]. Também havia um plano para que ficasse com o principado-bispado de Commin, mas falhou.
 
Quando Frederico, que também se tinha tornado coadjutor de Verder em Novembro de [[1621]], passou a ser o administrador desse principado-bispado, Ulrico foi com ele. Quando o seu tio Ulrico II morreu subitamente em [[1624]], Ulrico e a sua avó, a duquesa [[Sofia de Mecklemburgo-Güstrow]] estiveram presentes no seu funeral e no enterro na Igreja Congregada de Santa Maria, João e Isabel da Hungria em Bützow, a [[24 de Maio]] de [[1624]] e conseguiram com sucesso fazer com que ele o sucedesse como Ulrico III de Schwerin. Contudo, devido ao facto de ainda ser muito novo (tinha na altura 13 anos), foi também nomeada uma comissão para controlar a administração.
 
Depois, Ulrico desapropriou a sua tia, Catarina de Hahn-Hinrichshagen, a viúva do seu tio Ulrico II a quem tinha anteriormente entregue uma mansão e as propriedades de Zibühl como parte da sua compensação de viuvez. Não tendo poder para contestar a decisão na altura, a sua tia anuiu na altura. Contudo, a [[16 de Dezembro]] de [[1628]], depois de Wallenstein ter conquistado o principado-bispado, a sua tia processou-o no tribunal ducal e no tribunal de terras de [[Mecklemburgo]], mas devido à [[Guerra dos Trinta Anos]], nunca houve um veredicto.
 
Entretanto, Ulrico entrou na Academia de Sorø e, em [[1627]], recebeu um feudo que incluía a antiga mansão de Schleswig-Holstein e as propriedades com todos os seus benefícios que também pertenciam ao seu tio sem ser, no entanto, nomeado bispo de Schleswig. No mesmo ano deixou o ducado para uma viagem à Holanda e à França da qual regressou na primavera de [[1628]].
 
Pouco depois, no mesmo ano, Ulrico foi para a guerra, prestando serviço no exército do rei [[Gustavo II Adolfo da Suécia]] durante a invasão do ducado da [[Prússia]] durante a [[Guerra polaco–sueca (1626–1629)|Guerra Polaco-Sueca de 1626-1629]]. Conseguiu impressionar Gustavo Adolfo antes de regressar à Dinamarca em Novembro de [[1628]]. Entretanto, as tropas da [[Liga Católica (alemã)|Liga Católica]] sob o comando de [[Albrecht von Wallenstein]] tinham conquistado a maior parte da [[Jutlândia]], forçando o rei Cristiano IV a assinar o [[Tratado de Lübeck]] a [[22 de Maio]] de [[1629]] que, entre outras coisas, exigia que os seus filhos renunciassem das suas posições episcopais. Assim, Ulrico perdeu todas as suas posses em Schwerin.
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== Personalidade ==
 
Além da sua bravura, Ulrico tinha um grande conhecimento de línguas e literatura e algum talento para o desenho, a pintura, música e para recitar poemas. Principalmente durante o seu último ano de idade, conviveu bastante com o poeta Martin Opitz que, na altura, era considerado o maior poeta da língua alemã. Em [[1631]], Ulrico tinha já publicado uma pequena obra satírica intitulada "''Strigelis vitiorum''" (Ralhar com os Vícios), onde criticava principalmente aqueles que bebiam de mais.
 
{{referências}}
{{ENrefTradução/ref|en|Ulrik of Denmark (1611–1633)|456655086}}
 
[[Categoria:Casa de Oldemburgo]]