Cuteberto: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 49:
 
=== Eleição ao bispado de Lindisfarne ===
Em 684, Cuteberto foi eleito [[Bispo de Hexham]], no Concílio de Twyford<ref>[http://books.google.com/books?vid=OCLC26375199&id=s47SQJS-ekMC&pg=PA504&lpg=PA504&dq=alnmouth&as_brr=1#PPP5,M1 The Gentleman's Magazine], volume XXXVIII, 1852 page 500 from [[Google Book Search]]</ref> mas ele estava relutante em deixar seu retiro para assumir o cargo, somente após uma visita de uma comitiva, que incluiaincluía o [[EcgfrithEgfrido ofde Nortúmbria|Rei EcgfrithEgfrido]] que ele concordou em assumir as responbilidadesresponsabilidades do bispado, porém com a condição de que ele fosse indicado para [[Bispo de Lindisfarne]], trocando com Eata, que iria para Hexham. Ele foi consagrado em [[York]] pelo [[TeodoreTeodoro de Tarso|Arcebispo Teodoro]] e seis bispos em 26 de março de 685. Entretanto, após o Natal ele voltou a sua cela na Ilha Farne (duas milhas de [[{{ilc|Bamburgo||Bamburgh]]}}, [[Northumberland]]), onde faleceu em 20 de março de 687.<ref name=dictionary>{{cite book|last=Farmer|first=David Hugh|title=The Oxford dictionary of saints|year=1997|publisher=Oxford Univ. Press|location=Oxford [u.a.]|isbn=0-19-280058-2|pages=120|edition=4. ed.}}</ref>
 
== Legado ==
Diversos milagres foram atribuídos a Cuteberto após sua morte, inclusive [[Alfredo, o Grande]] [[reino de WwessexWessex|Rei de Wessex]] foi inspirado e encorajado em sua luta contra os dinamarqueses através de um sonho que teve com Cuteberto. Desde então a [[Casa de Wessex]], que vieram a se tornar os reis da Inglaterra, construiramconstruíram um local para o culto a Cuteberto, que também serviu como uma mensagem política, tendo em vista que eles eram de lados geograficamente opostos no reino. Cuteberto foi "uma figura de conciliação e um ponto de convergência para a reforma da identidade da Nortúmbria e da Inglaterra após a absorção da [[Danelaw|população dinamarquesa]] na sociedade anglo-saxã.<ref>Battiscombe, 31–34; Brown (2003), 64 (quoted)</ref> Ele foi descrito como "talvez sendo o mais famoso santo do priorado da Inglaterra até a morte de [[Thomas Becket]] em 1170."<ref>Marner, 9, quoted; Farmer, 52–53</ref> Em 698 Cuteberto foi exumado e sepultado novamente em Lindisfarne em um caixão de carvalho decorado conhecido como [[Caixão de São Cuteberto]].<ref>Cronyn and Horie, 5–7, are the easiest guide to this very complicated history, or see Battiscombe, 2–22 and [[Ernst Kitzinger]]'s chapter on the coffin. Bede, chapter 42 is the primary source.</ref> O santuário de Cuteberto na Catedral de Durham foi um importante local de peregrinação durante a Idade Média, até que foi desapropriada por comissários de [[Henrique VIII]] na [[Dissolução dos Mosteiros]].
 
Durante o período medieval, São Cuteberto tornou-se politicamente importante na definição da identidade das pessoas que moravam na região semi-autônoma conhecida como [[Liberty de Durham]], que se tornou depois o [[Condado Palatino de Durham]]. Dentro desta área o Bispo de Durham]] tinha tanto poder quanto o rei da inglaterraInglaterra e o santo se tornou um símbolo poderoso da autonomia da região. Os habitantes ficaram conhecidos como ''haliwerfolc'', que pode ser traduzido como "povo do santo" e Cuteberto ganhou a reputação de protetor feroz de seus domínios.<ref>G.T. Lapsley, ''The County Palatinate of Durham'' (1900)</ref> Por exemplo, existe uma estória de que a [[Batalha da cruz de Neville]] em 1346 o prior da Abadia de Durham teve uma visão de Cuteberto ordenando que ele pegasse o manto [[corporax]] do santo e o erguesse no campo de batalha como uma bandeira. Com isso, o prior e seus monges estariam protegidos "pela meditação de São Cuteberto e pela presença da relíquia."<ref>''[http://books.google.com/books?id=CU8JAAAAIAAJ&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false The Rites of Durham, being a Description or Brief Declaration of All the Ancient Monuments, Rites and Customs belonging or being within the Monastical Church of Durham before the Suppression, Written 1593]'', ed. J. T. Fowler (Surtees Society 107, 1903)</ref>
 
{{referências|col=2}}