Sociedade romana: diferenças entre revisões

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Os cidadãos eram organizados em [[patrícios]] e [[plebeus]]. Os [[Escravidão na Roma Antiga|escravos]] e estrangeiros (''[[Peregrinus]]''), tal como na [[Grécia Antiga]], não faziam parte do [[Estado]].{{HarvRef|Wells|1972|p=651}} Porém, diferente da Grécia, grande parte do poder do Estado era delegado a uma instituição chamada [[Senado romano|senado]]. A administração do Estado, no período monárquico e no início da república, eram exclusivos dos patrícios. Os plebeus eram excluídos das funções públicas.{{HarvRef|Wells|1972|p=652}}
 
As famílias mais ricas formavam as ''gentes'' (singular: ''[[gens]]'', [[clã]]) submetidas a autoridade de um ''[[paterPater familias]]''Familias;{{NotaNT|Na [[Roma Antiga]], os'' [[pater familias]]'' eram vistos como donos de sua propriedade, animais, [[Escravidão na Roma Antiga|escravos]], filhos e mulher.{{HarvRef|name=Fanuri94|Funari|2001|p=84-85-94}}}}
acreditavam descender de um ancestral comum.{{HarvRef|Rostovtzeff|1960|p=30}} A partir do termo ''pater'' foi cunhado o termo ''patrício'', nome da [[Classe social|camada social]] dominante em Roma.{{HarvRef|Berutti|2010|p=77}} Esta camada ostentava maior número de rebanhos, terras e escravos, da mesma forma que a eles era legado o direito a exercer funções públicas, militares, religiosas, jurídicas e administrativas;{{HarvRef|Cotrim|1999|p=64}} por vezes apropriavam-se das ''[[ager publicus]]'', terras que pertenciam ao governo.{{HarvRef|Panazzo|2002|p=139}} Abaixo dos patrícios estavam os [[Clientela|clientes]], classe constituída por [[Plebe|plebeus]], escravos libertos, estrangeiros ou filhos ilegítimos que associavam-se aos patrícios prestando-lhes diversos serviços em troca de auxílio econômico e proteção social. Quanto maior fosse o número de clientes sob proteção de um patrício, maior era seu prestígio social e político.{{HarvRef|Apolinário|2009|p=191}}