A primitiva ocupação humana de seu sítio, uma suave ondulação do terreno, remonta à época da [[Invasão romana da Península Ibérica]], quando aqui se fundou um importante centro à época do Imperador [[Augusto]], denominado como ''[[CivitasCidade Igaeditanorumdos Igeditanos]] (''Civitas Igaeditanorum''), no percurso da chamada ''viaVia da Prata'', a [[estrada romana|estrada]] que ligava ''[[Bracara Augusta]]'' (atual [[Braga]]) a ''[[Emerita Augusta]]'' (hoje [[Mérida (Espanha)|Mérida]]). Data deste período, acredita-se que por volta do [[século II]], a primeira cerca defensiva da povoação, com uma extensão aproximada de 750 [[metro]]s, reforçada por seis [[torre]]s de [[planta (geometria descritiva)|planta]] semicilíndrica e uma de planta rectangular. Essa cerca era rasgada por duas [[porta]]s.
Posteriormente, a povoação foi ocupada por [[Suevos]] e por [[Visigodos]], que a denominaram ''[[Egitânia]]'', quando veio a ser sede de um bispado ([[século IV]]). Diante da [[Invasão muçulmana da Península Ibérica]], estes a designaram como ''[[Eydaiá]]'', procedendo-lhe a remodelação da cerca defensiva por volta do [[século IX]].